O CEO da Fórmula 1, Stefano Domenicali, deixou claro que o futuro do GP da Itália em Monza não está totalmente garantido. Apesar do contrato até 2031 e do início das reformas no autódromo, ele disse que o ritmo das obras está abaixo do necessário.
“Monza precisa completar a segunda fase das reformas”, afirmou. “No momento, está correndo no ritmo de um meio-fundista, e precisamos acelerar. A Hungria mostrou que tudo pode ser mudado em muito pouco tempo, em Budapeste eles reformaram o circuito em tempo recorde.”
Domenicali também destacou que a permanência de Ímola no calendário é inviável: “Falando da Itália, eu digo que o Automóvel Clube tem a opção de investir apenas em um dos dois Grandes Prêmios. Não quero cortar as asas de Ímola, porque sou de Ímola, mas é certo priorizar a garantia de que o GP da Itália possa ser realizado em condições à altura da história e o prestígio de Monza.”
Segundo ele, mudanças precisam começar já na próxima semana: “Muitas coisas precisarão ser feitas a partir de 8 de setembro. O contrato expira em 2031, e quero manter o GP da Itália no longo prazo, com garantias e planos precisos, e sem conversas vazias.”
Domenicali lembrou que a F1 tem novos candidatos a receber corridas: “Barcelona, Portugal e Turquia estão pressionando. Imola vai ser difícil. Não há muitas vagas, 1 ou 2. Na última semana, Hockenheim também mostrou sinais de interesse sob sua nova gestão. Mas todos precisam estar cientes dos compromissos financeiros, ambientais e de infraestrutura.”
Para ele, até mesmo Monza não pode se acomodar: “Monza está no calendário ao lado de cidades como Miami, Singapura e Las Vegas, precisamos colocar o máximo esforço nesse GP todos os anos. Temos que investir totalmente para os fãs, equipes e funcionários, garantindo a melhor experiência possível, melhorando constantemente e elevando nossos objetivos. Simplesmente arrumar os túneis e a pista não é suficiente.”
Fonte: f1mania