O calendário do próximo ano vai bater o recorde de corridas em uma única temporada, com 24 provas em 21 países.
A quantidade de etapas é alvo de discussões no paddock. Toto Wolff já declarou que no próximo ano não estará presente em todas as corridas, enquanto Max Verstappen indicou que sua carreira na F1 poderia acabar mais cedo caso o calendário aumentasse.
Para o CEO da F1, Stefano Domenicali, 24 corridas é o número máximo que a F1 pode suportar de corridas.
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“23 a 24 corridas é um bom número, mas não quero discutir mais [sobre isso]”, disse Domenicali ao Motorsport-Magazin.
“Os locais são escolhidos em torno desse número. Existem muitos fatores que são levados em consideração, mas o número de GPs é claro: 24, o máximo a ser atingido.”
“O mercado exige esse número de corridas. Costumávamos ter 15 corridas, mas essa era uma situação diferente. Há muito interesse agora e espero que fique ainda maior no futuro.”
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Para 2023, a categoria conta com a estreia de Las Vegas e o retorno de Catar e China, apesar de que a corrida em Xangai ainda é dada como incerta por conta das restrições à COVID-19.
“Um terço das corridas acontecerá na Europa, outro terço na América e no Oriente Médio e o último terço no Extremo Oriente”.
“Ao criar o calendário de corridas, o lado financeiro é muito importante. Há muito mais ofertas do que datas no calendário.”
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“Levamos em conta a beleza da pista em si, o investimento, as atividades para os torcedores e o interesse das equipes e fabricantes envolvidos”, afirmou Domenicali.
Vale lembrar que existe o Pacto de Concórdia, acordo comercial entre a categoria e equipes, que permanece, pelo menos, até 2025. No acordo vigente é estabelecido o número máximo de 25 corridas por ano.
Com os novos interesses comerciais da Liberty Media, possivelmente a quantidade de etapas será um assunto recorrente no paddock, trazendo muitas discussões sobre a questão.
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