Em 2022, a F1 propôs um novo regulamento técnico, do qual visava um maior equilíbrio na competição, com mais ultrapassagens em virtude do efeito solo. Contudo, as mudanças acabaram ficando marcadas pelos fenômenos de bouncing e porpoising.
O problema principal se tratava dos pulos/quicadas que os carros davam violentamente no solo quando se encontravam em alta velocidade. A questão foi levada a outro patamar, o de segurança, quando os pilotos começaram a reclamar dos efeitos sentidos no cockpit.
Após a etapa em Baku, Lewis Hamilton deixou o W13 com muitas dores no corpo. Assim, Toto Wolff apresentou um relatório médico, em que era constatado o risco à saúde dos pilotos, pedindo uma intervenção da FIA.
A instituição tomou medidas durante o GP da Bélgica, aplicando uma nova diretriz técnica, a TD039, na qual media a força das acelerações verticais. De acordo com a regra, qualquer carro que excedesse o nível máximo permitido teria que fazer alterações no carro.
A nova ordem da FIA fez com que as quicadas nos carros diminuíssem, mas para Pat Symonds, diretor técnico da F1, o órgão regulador não agiu da forma correta ao lidar com a questão.
“Acho que eles exageraram um pouco depois de Baku”, disse Pat a Auto, Motor und Sport. “Em Baku, vimos as piores repercussões porque uma equipe tentou algo que não funcionou e depois veio a público com bastante veemência. Se eles não tivessem intervindo, os problemas teriam sido resolvidos. A maioria das equipes agora sabe como controlar o salto”, finalizou Symonds.