Recentemente as tentativas da Andretti para entrar na Fórmula 1 tem se tornado uma verdadeira novela neste período de férias da categoria. Uma das barreiras que a equipe norte-americana encontra é a rejeição dos outros competidores do grid.
Isso se deve por conta de uma questão financeira, uma vez que a receita distribuída para cada time ao final da competição seria reduzida; com a “bolada” de dinheiro sendo dividida entre 11 e não mais 10 partes.
Já para o diretor técnico da Fórmula 1, Pat Symonds, a principal preocupação na entrada de um novo time seria a sua sustentação e qualidade. O retrospecto da categoria fala por si só. Desde o início do esporte até agora, 171 construtores participaram de pelo menos uma corrida.
Não faltam exemplos de equipes que passaram por um grande aperto financeiro, como Benetton, que foi vendida para a Renault em 2000. Já Hispania Racing Team, a HRT, permaneceu apenas três temporadas na categoria.
“Eu receberia novas equipes”, afirmou Pat Symonds ao Autosport International. “Não faz mal ter mais carros, desde que sejam de qualidade. Não queremos voltar para a HRT de 2011.”
“Mas o esporte é incrivelmente bem-sucedido no momento. Sendo bem-sucedido como é, não é de se admirar que as pessoas queiram se envolver, porque transformamos o esporte nos últimos cinco anos de um centro de custo para um centro de lucro. Isso é algo e tanto. Portanto, não estou surpreso que eles queiram se envolver”, concluiu Symonds.