Stuart Pringle, diretor-gerente de Silverstone, afirmou que trabalhar com os novos proprietários da Fórmula 1 é uma ‘lufada de ar fresco’ em comparação com os dias em que Bernie Ecclestone dirigia a categoria.
Com a Liberty Media, a F1 experimentou um boom de popularidade nos últimos anos, com recordes de público presentes nos GPs e aumento na audiência das transmissões de TV.
Apesar de ser um dos eventos mais históricos do calendário, o GP da Inglaterra não é exceção, com Silverstone atraindo um público de 401.000 pessoas para a corrida de 2022.
Silverstone está há muito tempo ameaçada pelo influxo de corridas em mercados emergentes, incluindo Estados Unidos e Ásia, e o contrato atual do GP da Inglaterra termina em 2024.
No entanto, Pringle elogiou a abordagem da Liberty por trabalhar com, e não contra, os promotores de corrida. Falando no Autosport International, conforme citado pelo GPFans, ele disse: “O GP da Inglaterra é um grande compromisso.”
“A taxa é impressionante, o custo de entrega mantém você acordado à noite e, como resultado, a base de custos fixos é extraordinariamente alta” disse ele.
“É certo que você vai se pagar no domingo. Depois chegamos a vender todos os ingressos no sábado há alguns anos, e agora a sexta-feira também tem ingressos esgotados, e é aí que está o seu lucro. E se você não tiver lucro, Sr. Ecclestone, você não pode reinvestir em infraestrutura.”
“Agora, tenho o prazer de dizer que os donos da F1 têm uma visão sensata, e não é do interesse deles esmagar o promotor, além de reconhecem que todo o dinheiro é investido de volta nas instalações”, acrescentou.
Pringle acredita que as atualizações na infraestrutura que foram feitas recentemente em Silverstone, têm um amplo benefício, acrescentando: “Se tivermos instalações melhores, teremos uma experiência melhor para os torcedores. Se conseguirmos uma experiência melhor para os torcedores, será melhor para a categoria como um todo e todos sairão ganhando.”
“Estou gostando muito de trabalhar com a F1 no momento. Eles são iluminados, estão nos desafiando, estão fazendo coisas incríveis. Todos nós olhamos para os EUA, sobre como tornar o esporte mais divertido e como preencher as margens do dia e da semana. Temos muito o que aprender com o que eles fazem por lá, e está dando certo, porque as pessoas estão vindo e se divertindo”, finalizou.