F1: Diretor da FIA confiante nos ajustes em 2023 para eliminar o ‘porpoising’


O diretor de assuntos técnicos e monopostos da FIA, Nikolas Tombazis, afirmou que ‘não tem dúvidas’ de que a FIA fez a ‘coisa certa’, ao introduzir um limite e ajustando os regulamentos para o próximo ano.

‘Porpoising’ foi uma palavra muito utilizada na temporada 2022, o primeiro ano da Fórmula 1, com os novos carros que voltaram a usar aerodinâmica de efeito-solo para criar downforce.

Ross Brawn, o (ainda) diretor administrativo da F1, que vai se aposentar no final de 2022, ficou surpreso que as equipes não previram o efeito do ‘porpoising’ nos novos carros, antes do início da temporada deste ano.

O W13 da Mercedes foi o carro que mais sofreu com esse efeito de ‘saltos’, principalmente nas retas, mas a equipe conseguiu amenizar consideravelmente o problema, e aumentou muito seu desempenho ao longo do ano como consequência. A Ferrari também teve sua parte com o problema, enquanto Lance Stroll revelou que quebrou alguns assoalhos da Aston Martin nos primeiros dias do AMR22.

À medida que a temporada avançava, as equipes pareciam lidar melhor com o problema, embora a FIA ainda tenha introduzido uma diretriz técnica, a TD39, implementada no GP da Bélgica, que incluía uma métrica de oscilação vertical, para tentar resolver o problema.

Qualquer equipe que excedesse o limite teria que fazer alterações no acerto do carro, aumentando a altura para minimizar os saltos.

A FIA também ajustou os regulamentos de assoalho para 2023, as equipes e o órgão regulador do automobilismo, concordaram com um aumento de 15 mm na altura das bordas do assoalho, além de também ficarem mais rígidas.

Tombazis falou ao Motorsport.com: “Tentamos encontrar uma solução pragmática de curto prazo e uma solução de médio prazo. Não vai necessariamente dissipar o ‘porpoising’ completamente, mas será um passo à frente”, concluiu.

 

 

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