A Andretti tem se esforçado para entrar na Fórmula 1. Por exemplo, anunciou uma parceria com a Cadillac no início deste mês. Contudo, a equipe norte-americana encontra diversos obstáculos para competir de fato na maior categoria do automobilismo mundial.
A resistência das outras equipes permanece, já que a receita financeira destinada aos times ao final da competição seria reduzida, dado que o valor fosse dividido entre 11 e não mais 10 partes.
Apesar de em 2021 ter sido acordado que novos participantes na competição deveriam investir US$ 200 milhões [cerca de R$ 1 bilhão] para balancear o orçamento e compensar a perda de receita das outras equipes, e a Andretti estar disposta a bancar isso, devido seus novos investidores, a relutância no paddock permanece.
David Coulthard, ex-piloto da categoria e hoje comentarista, apontou que “dinheiro não é suficiente” para entrar na Fórmula 1: “Entrar no esporte é uma coisa, ter sucesso exige muito tempo, muito empenho e muito recurso humano. Portanto, o dinheiro não é suficiente”, disse o escocês ao PlanetF1.
“Vivi uma época em que havia mais equipes em certos pontos e havia a mesma quantidade de equipes que agora, e talvez duas ou três delas estivessem realmente muito fracas em termos de desempenho.”
“Entendo o porquê as equipes relutam um pouco quando você tem um valor de franquia baseado em 10 equipes. A Red Bull tem duas equipes de Fórmula 1. Acho que é uma história incrível de investimento e visão, se você olhar para o que eles fizeram nos últimos 15, 20 anos desde o início da Red Bull Racing e depois da Toro Rosso.”
“Portanto, se você investiu tudo isso e outra equipe simplesmente chega sem ter investido, isso afeta seu valor”, finalizou Coulthard.