F1: De la Rosa defende Perez contra opinião de Verstappen


Depois de uma temporada praticamente perfeita na pista, onde garantiu seu bicampeonato em 2022, Max Verstappen continua recebendo críticas por suas atitudes fora da pista. O ex-piloto de Fórmula 1, Pedro de la Rosa, atual embaixador da Aston Martin, é mais um que criticou o holandês.

Verstappen ignorou as ordens da equipe no GP de São Paulo, e não cedeu sua posição para o companheiro de equipe, Sergio Perez, que disputava o P2 no campeonato de pilotos com Charles Leclerc da Ferrari. Segundo alegações do holandês, ele teria seus motivos para fazer isso, e seria uma batida de Perez na qualificação em Mônaco, que na opinião dele (Verstappen), teria sido proposital, e o impediu de completar sua última volta rápida, que provavelmente lhe daria a pole.

De la Rosa, no entanto, não consegue imaginar que Perez tenha deliberadamente batido seu Red Bull na barreira de proteção. “Não está no DNA de um piloto bater deliberadamente”, disse ele para a imprensa.

O espanhol continuou: “Para evitar suspeitas, deveria haver uma mudança no regulamento, onde os pilotos que provocam bandeiras vermelhas nas sessões de qualificação, sejam penalizados. Ou até bandeiras amarelas duplas, que podem acabar sendo tão prejudiciais quanto uma bandeira vermelha. Em outras categorias já foi comprovado que isso funciona”, afirmou De la Rosa.

Na classificação final do campeonato de pilotos, Perez acabou ficando em P3, e Leclerc garantiu o vice-campeonato. Se Verstappen tivesse cedido sua posição na corrida no Brasil, pode ser que o resultado final fosse diferente, e a Red Bull conseguisse P1 e P2 entre os pilotos, além do título de construtores que também garantiu.

 

 

 

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