A Mercedes está no hall de uma das maiores equipes da Fórmula 1. De 2014 a 2021, o time conquistou um recorde de oito campeonatos de construtores consecutivos, além de sete títulos de pilotos, entre Lewis Hamilton, seis, e Nico Rosberg, um.
Contudo, em 2022 a equipe que no início da era híbrida, em 2014, foi destaque não conseguiu se adequar aos novos regulamentos técnicos, tendo apenas uma única vitória no ano com George Russell durante o GP de São Paulo.
Para o ex-piloto David Coulthard, a Mercedes não soube lidar com o fracasso após tantos anos de sucesso. “Para mim, é um caso de sucesso sendo um péssimo professor. Quando você está ganhando, todo mundo está dando tapinhas nas costas uns dos outros e pensando: ‘Nós somos brilhantes’’’, disse o escocês no Channel 4.
Coulthard afirma que as declarações recentes da Mercedes, principalmente do chefe, Toto Wolff, sobre um carro ruim devem ser evitadas até o meio da temporada, para não afetar a dinâmica e a motivação da equipe
“Toto’s sempre foi muito aberto, mas quando você está em uma situação difícil como esta, às vezes você tem que se segurar um pouco porque, se o líder não está confiante, então como isso afeta a empresa?”
“Depois de uma corrida? Por que você tem que se desculpar depois de uma corrida? Espere meia temporada antes de começar a fazer isso”, argumentou.
Coulthard também comentou sobre a abordagem dos pilotos, com Lewis Hamilton tendo mais dificuldades, pelo fato de estar acostumado com carros bons, e George Russell melhor adaptado ao W14, dado seu retrospecto pilotando pela Williams.
“George está aproveitando um pouco mais porque, na verdade, este ainda é provavelmente um dos melhores carros que ele já dirigiu vindo da Williams. Este não é o melhor carro que Lewis já pilotou.”
“É realmente revelador saber que Lewis pode fazer coisas excepcionais quando ele realmente sente que é dono da pista, e não no momento em que parece apenas um passageiro”, indicou Coulthard.
Fonte: f1mania
