F1: Com os erros da Ferrari, Leclerc apontou que exerceu um papel “crítico dentro da equipe”


Charles Leclerc começou o ano sendo favorito ao título. Nas três primeiras etapas da temporada, o monegasco esteve no pódio, sendo que em duas ocasiões havia conquistado a vitória. 

Com os problemas de confiabilidade da Red Bull e a filosofia errada do carro da Mercedes, a Ferrari, aparentemente, viria para a conquista do 17° campeonato. No entanto, muitos percalços surgiram no caminho da escuderia italiana, que resultaram no vice-campeonato.  

Em conversa com a revista alemã Auto, Motor und Sport, Leclerc comentou sobre as esperanças de título: ”Eu acreditei nisso até o final da temporada. Você tem que fazer isso. Nas primeiras corridas, eles [Red Bull] tiveram algumas atualizações que os colocaram um pouco à nossa frente.”

“A parte frustrante veio quando fizemos uma atualização e tínhamos o carro mais rápido. As novas peças em Barcelona realmente nos impulsionaram, mas fizemos muito pouco disso. O motor quebrou em Barcelona. Em Mônaco cometemos um erro de estratégia. A outra falha de motor foi em Baku. Depois, a penalidade do motor no Canadá.”

Ainda, Charles apontou que o desempenho da Ferrari “foi ladeira abaixo”, enfatizando que apesar de terem o ritmo, eles não conseguiram fazer boas performances nas corridas, o que foi “difícil de aceitar.”

Sobre as críticas em relação ao seu time, o monegasco enfatizou que não fica calado, diz o que é necessário, mas não vê a necessidade de ‘lavar a roupa suja’ em público. 

”Sim, somos autocríticos. E eu faço parte disso. Sou muito crítico dentro da equipe. Não sou um piloto que critica duramente em público. Mas em reuniões internas, eu conduzo minha equipe para frente. Esse é o meu trabalho. Se eu cometer erros, eu os resolvo. Se o time errar, tem que ‘colocar na mesa’ as coisas. Tenho que poder dizer o que penso”, conclui Leclerc.

 

 

 

 

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