Antes de chegar no Azerbaijão para a disputa de mais uma etapa, a Mercedes anunciou mudanças em seu departamento técnico: James Allison, que desde 2021 estava na função de chefe de tecnologia, retornou ao cargo de diretor técnico em uma troca de papéis com Mike Elliott.
George Russell se mostrou animado com a reformulação interna: “Acho que são notícias muito boas, para ser sincero, porque, obviamente, Mike era o diretor técnico e James supervisionava alguns projetos diferentes. E agora, efetivamente, temos os dois em tempo integral”, disse o britânico à Sky F1.
“Mike é um dos caras, se não o mais, inteligentes que já encontrei na minha vida. Mas acho que colocá-lo nesse novo papel realmente o colocará em seu habitat”, continuou.
“Quando se trata de um esporte coletivo, não apenas pilotos, mas o gerenciamento de 2.000 pessoas ou falando sobre um time de futebol, você precisa colocar seus melhores jogadores nas posições certas para obter o melhor da equipe”, explicou.
“Efetivamente, é isso que essa mudança tem sido, então acho que, em ambos os aspectos, provavelmente colocamos os dois onde eles pertencem”, acrescentou Russell.
A Mercedes deixou claro que a alteração partiu do próprio Elliott, ou seja, não é uma forma de responsabilizar alguém pelos problemas com os projetos do W13 e do W14.
“É absolutamente um trabalho em equipe”, ressaltou Russell. “Há várias pessoas que contribuem para as decisões gerais e informam o restante da fábrica sobre a direção que tomamos, e James esteve envolvido em algumas dessas conversas e decisões no passado.”
“Mas é assim que o jogo acontece, foi uma decisão da equipe. Obviamente, Lewis estava dizendo que você ganha e perde junto e é assim que as coisas são. Nunca há uma pessoa responsável por qualquer sucesso ou falha, é sempre a equipe”, finalizou o piloto da Mercedes.
Fonte: f1mania
