F1: Chefes de equipes comentam investigação da FIA sobre possível violação do teto orçamentário


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No final de semana do GP de Singapura, surgiram rumores muito fortes, de que nem todas as equipes respeitaram o limite de orçamento em 2021, com uma das duas equipes cogitadas, tendo realmente ultrapassado o teto, enquanto a outra teria cometido uma pequena violação.

Embora ainda haja muita especulação, a Red Bull foi apontada como a equipe que supostamente ultrapassou o limite com uma grande infração, enquanto a Aston Martin seria a outra equipe na mesma situação, mas com uma infração menor.

Na quarta-feira, a FIA vai emitir os certificados de conformidade com o limite de orçamento para as equipes da F1, referentes ao ano passado, o que ajudará bastante a esclarecer a situação.

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O diretor de corrida da Ferrari, Laurent Mekies, teme que o teto orçamentário possa entrar em colapso, à medida que o potencial primeiro teste real da fiscalização da FIA, se aproxima do resultado oficial. Se houve algum descumprimento, Mekies teme pelo futuro do sistema.

Quando Mekies conversou com a imprensa em Singapura, foi mencionado a ele que ainda não há uma penalidade específica por quebra do limite orçamentário, a fim de evitar a criação de um cenário em que as equipes possam avaliar se o gasto excessivo do orçamento realmente vale o risco.

“Esta é praticamente uma das principais razões pelas quais estamos discutindo sobre transparência e severidade, porque se for algo em que uma equipe pode apostar para obter uma vantagem competitiva, então esse sistema vai entrar em colapso”, disse Mekies. “E é por isso que, especialmente na estrutura da primeira instância do limite orçamentário sendo desafiado, você precisa de uma boa dose de de severidade”, acrescentou.

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O chefe da Haas, Guenther Steiner, e o chefe da Alfa Romeo, Frederic Vasseur, também foram questionados sobre o assunto.

“A questão é essa. Nós realmente precisamos ficar com isso”, disse Steiner. “Não estamos no limite de custos este ano, mas o processo que foi implementado, é muito trabalhoso, mas é, eu não diria difícil, mas você precisa se esforçar.”

Steiner continuou: “Acho que as grandes equipes têm um esforço maior porque estão no limite de custos, sabem que estão sempre indo contra isso. Mas acho que todas as equipes entendem como você deve seguir as regras. É então se você se arriscar, ok, você sabe que se arrisca. Às vezes é como correr. Às vezes você se arrisca e pode dar errado. Mas nada mais é do que uma regra claramente escrita. Acho que fez da Fórmula 1 um esporte melhor, e eu diria que todas as equipes sabem o que estão fazendo”, disse ele.

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Vasseur acrescentou: “Sabíamos desde o início, quando votamos a favor do teto de custos, que seria difícil, primeiro colocar em prática nas grandes equipes e depois fiscalizar isso, mas agora tomamos a decisão e temos que ir em frente.”

“Não há como voltar atrás. Quero dizer que com certeza foi muito trabalho, provavelmente muito mais para as grandes equipes do que para nós, mas mesmo sendo menores, também temos que considerar a enorme quantidade de trabalho feito pela FIA para fiscalizar todas as equipes”, disse Vasseur.

“E quando vejo o trabalho que fizemos com a FIA sobre o limite de custos e acho que foi grande, no final das contas, não consigo imaginar agora, que temos o primeiro problema, pararmos com tudo. Quando você tem um novo regulamento técnico, também é sempre difícil colocá-lo em prática, e temos muitas discussões nos bastidores sobre isso, mas não paramos após a primeira edição”, finalizou.

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Que o teto de orçamento seria algo de difícil fiscalização por parte da FIA, já era esperado. O que talvez não fosse esperado, é que já na primeira vez que essa fiscalização foi realizada, a equipe que teve seu piloto campeão no ano passado, seja justamente a principal acusada de violação dessa regra.

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