F1: Chefes de equipe destacam exigências para entrada de nova equipe na categoria


A possível entrada de uma 11ª equipe na Fórmula 1, liderada pela Andretti Global com suporte da General Motors (GM) através de sua marca Cadillac, gerou novamente debates no paddock durante o fim de semana do GP de Las Vegas. Chefes de equipe como Toto Wolff (Mercedes), Frederic Vasseur (Ferrari) e Oliver Oakes (Alpine), reforçaram a necessidade de que o novo time traga benefícios concretos para a categoria.

Existe a expectativa é de que a nova equipe entre no grid a partir de 2026, com status de fabricante completo (produzindo os próprios motores) previsto para 2028. Apesar disso, os chefes das equipes atuais do grid, destacaram que a decisão cabe à FIA e à FOM (Formula One Management), e não às equipes.

“Se uma equipe puder agregar valor à categoria, especialmente se a GM decidir entrar como dona da equipe, é uma história diferente”, disse o chefe da Mercedes. “Se ajudarmos a aumentar a popularidade e a receita do esporte, nenhuma equipe será contra.”

No entanto, Wolff afirmou que, até agora, não recebeu nenhuma apresentação detalhada da Andretti. “Ninguém da Andretti ou Andretti Global falou comigo sobre o que eles podem agregar. Mas eles não precisam, porque as equipes não decidem. Essa responsabilidade é do titular dos direitos comerciais (FOM) e da FIA”, disse ele.

Vasseur, da Ferrari, compartilhou a visão de Wolff, destacando que a decisão não depende dos times. “Se for bom para a categoria, para o show, para os negócios e agregar valor do ponto de vista esportivo, estamos todos de acordo. Mas a decisão é da FOM e não nossa”, acrescentou.

Já Oakes, da Alpine, reforçou a necessidade de que a nova equipe agregue valor significativo ao campeonato, destacando que a FOM foi transparente quanto às condições para a entrada. “Eles foram claros sobre o valor que precisaria ser agregado para justificar essa decisão”, finalizou Oakes.

O projeto Andretti, que passou por reestruturações e tem a GM como uma parceira de peso, segue enfrentando desafios para conquistar apoio unânime no paddock, mesmo com a sinalização positiva de aprovação pela FIA.

Fonte: f1mania

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