F1: Chefe da Williams fala sobre ganhos e investimentos nas equipes


Todos os anos, a Ferrari recebe uma porcentagem extra na divisão de lucros da Fórmula 1, que segundo rumores seria de 2,5% de todo o prêmio em dinheiro, como um bônus patrimonial em reconhecimento ao seu status, como a única equipe a disputar todas as temporadas desde o início do Campeonato Mundial em 1950.

O chefe da Williams, James Vowles, afirmou que não é contra a situação: “Acho que a Ferrari traz algo para o esporte, temos que ser sinceros sobre isso. Se você perguntar a uma pessoa comum quem ela conhece na Fórmula 1, verá que a Ferrari ainda se destaca. E essa é a verdade por trás disso.”

“Eles trazem para o esporte um nível de legado e reconhecimento. Então eu acho que há uma razão para essas coisas estarem no lugar. É sobre como a categoria cresceu. Não sou contra as pessoas ganhando mais. O que eu gostaria mais porém, é algo que seja mais equilibrado em qualquer domingo, onde todos possam vencer e nos mover como esporte para cima. É nisso que estou mais interessado”, disse Vowles.

Tendo revelado anteriormente que parte da tecnologia da Williams não foi atualizada em duas décadas, o ex-diretor de estratégia de automobilismo da Mercedes, apelou para os chefes de equipe rivais durante o final de semana do GP da Bélgica, por mais espaço de manobra financeira, com mais poderes para o CapEx (valor que a empresa tira do caixa para investir nas operações e no crescimento).

Toto Wolff, chefe da Mercedes concordou com Vowles e também falou sobre o assunto: “Bem, na verdade, todos nós gostaríamos de ter um pouco mais de CapEx.”

Vowles continuou: “É decepcionante, francamente, que estejamos em uma situação em que, novamente, eu diria que aquela reunião andou em círculos, no mínimo. Até certo ponto, funcionará porque todos naquela sala querem ter certeza de que não estão perdendo em relação aos outros.”

“Não há como deixar a Williams ganhar facilidades, se você sabe que outras equipes serão prejudicadas pelo fato de podermos colocar milhões a mais no desenvolvimento. E alguns estão em posições diferentes, alguns não têm dinheiro para gastar, alguns não querem gastar o dinheiro, alguns têm medo de mudanças”, concluiu o chefe da Williams.

Fonte: f1mania

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