F1: Chefe da McLaren já havia identificado sinais de evolução da Mercedes em Mônaco


O chefe da McLaren, Andrea Stella, afirmou que detectou indícios já na corrida em Mônaco, que a Mercedes seria mais forte no GP do Canadá de Fórmula 1.

A equipe alemã chegou à etapa de Montreal sem nenhum pódio nas oito primeiras corridas e em desvantagem considerável em relação às equipes da frente. No entanto, a Mercedes vinha afirmando que havia superado seus contratempos iniciais e estava em ritmo de recuperação com seu W15.

No Circuito Gilles Villeneuve a Mercedes confirmou seu otimismo, com George Russell conquistando a pole position e garantindo o primeiro pódio da equipe em 2024, com a terceira posição no final da corrida.

Stella afirmou que estava confiante de que sua fornecedora de motores voltaria a brigar mais na frente do grid, baseado em indicadores pontuais nas corridas anteriores.

O italiano disse que tinha certeza de que era apenas uma questão de tempo, até a Mercedes registrar voltas consistentemente competitivas. “Eu já estava comentando na quinta-feira (no Canadá) com alguns colegas, que achava que a Mercedes era uma das equipes mais rápidas”, disse ele ao Autosport.

“Alguns tempos de volta que eles fizeram em Mônaco, e também em etapas anteriores, estavam fora do nosso alcance naquele momento do fim de semana. Não conseguíamos cravar aquele tempo naquela altura da corrida, nem mesmo com pouca gasolina e motor a toda potência. Claramente eles tinham potencial, e acho que estão começando a aprender a utilizá-lo”, acrescentou.

Essa melhora repentina da Mercedes é atribuída a uma nova asa dianteira introduzida em Mônaco, que ajudou a resolver o problema de equilíbrio que limitava seu ritmo.

No início da temporada, a Mercedes ficava prejudicada em circuitos que exigiam um carro otimizado tanto para curvas de alta quanto de baixa velocidade ao longo da volta. No entanto, Stella observou como as imagens das câmeras onboard, demonstraram que a asa dianteira de última especificação da fabricante alemã tornou o W15 muito mais fácil de pilotar.

“Não me surpreende que a Mercedes tenha conseguido desbloquear algum desempenho trabalhando na asa dianteira. Existe a possibilidade de eles também terem corrigido alguns problemas que estavam tendo com a asa anterior. Talvez fosse muito experimental ou não estivesse entregando o que eles esperavam”, disse ele.

“Mas parece que com esse desenvolvimento da asa dianteira que eles fizeram, a parte dianteira do carro parece muito forte. E vendo as imagens embarcadas dos pilotos da Mercedes, eles praticamente não precisam girar o volante para colocar a frente do carro no ápice da curva”, finalizou Stella.

Fonte: f1mania

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