A Fórmula 1 tem a ambição de ter uma piloto feminina, ou mais de uma, para se afastar do grid exclusivamente masculino que está em vigor há muito tempo, com a italiana, Lella Lombardi sendo a última piloto feminina a participar de um GP na categoria, em 1976.
No momento, a piloto feminina atualmente considerada a mais próxima de um avanço para a F1, é a bicampeã da W Series e piloto de desenvolvimento da Williams, Jamie Chadwick, embora o CEO da F1, Stefano Domenicali, não esteja particularmente esperançoso com a perspectiva de uma piloto feminina tão cedo na Fórmula 1. Ele acredita que esse objetivo não será alcançado nos próximos cinco anos.
Assim, Jost Capito, CEO da Williams, afirmou que essa previsão não deve agradar a Chadwick. “Não ouvi isso de Stefano e acho que Jamie não deveria ficar impressionada com isso”, disse Capito à Sky Sports F1. “Porque essa é a visão de Stefano, mas baseada em quê?”
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“Estamos trabalhando muito próximos e muito bem com Jamie, ela faz parte de nossa academia e a partir deste ano, desde o início do ano, temos um programa de academia adequado, então temos todos os nossos pilotos da academia, estão fazendo acampamentos de fitness, trabalhando juntos, e isso ajuda muito a Jamie este ano, que ela está com nossos jovens juntos, para ver onde está a forma física.”
“Com certeza ela sabe onde tem que melhorar e recebe um treinamento muito específico. Então isso a ajuda muito e lhe dá muito mais oportunidades. Mas, finalmente, ela tem que provar na F3 e na F2 que merece um lugar na Fórmula 1. E se ela estiver disposta a fazer isso, ela terá nosso apoio”, disse Capito.
Além dessas rotas possíveis, Chadwick também tem uma oportunidade na IndyCar, já que ela está pronta para testar um carro da Indy Lights Car em Sebring, em 21 de setembro.
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Chadwick parece pronta para conquistar seu terceiro título na W Series em 2022, tendo vencido cinco das seis primeiras corridas, mas mesmo se ela garantir novamente esse título, não pretende retornar à W Series após esta temporada.
“Sim, isso aconteceu nas últimas semanas”, disse Chadwick sobre a oportunidade na Indy, falando com a Sky Sports F1.
“Mesmo se eu vencer a W Series, ou não vencer, quero a oportunidade de continuar progredindo, e os EUA parece ser um lugar realmente positivo. É apenas um teste no momento, ainda estamos avaliando opções, mas a Andretti felizmente veio em boa hora e estou realmente ansiosa por isso”, concluiu Chadwick.
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Realmente parece que a bicampeã da W Series é a piloto mais próxima de conseguir uma chance na F1 no momento, mesmo com o teste na Indy. Mas além dela, existem muitas outras pilotos femininas correndo em diversas categorias no mundo todo, então deve mesmo ser uma questão de tempo para alguma delas conseguir chegar na Fórmula 1.