Laurent Rossi, CEO da Alpine, comentou sobre a decisão de Fernando Alonso em deixar a equipe no final da atual temporada, e disse que oferecer um contrato mais longo para o espanhol, ‘não fazia sentido’, dado o acordo que eles tinham (ou imaginavam ter) com Oscar Piastri.
Rossi revelou que o acordo oferecido a Alonso, o envolveria com a Alpine em outra função depois de se aposentar como piloto e, como eles tinham apenas dois anos de contrato com Piastri, eles queriam manter o australiano na esperança de colocá-lo na equipe.
Mas os planos da Alpine foram ‘por água abaixo’, quando Alonso anunciou sua mudança para a Aston Martin na próxima temporada, e Piastri se negou a correr pela equipe em 2023, pois já havia assinado um acordo de pré-contrato com a McLaren, deixando a Alpine sem um piloto definido para ser companheiro de equipe de Esteban Ocon no próximo ano.
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“Queríamos que ele (Alonso) continuasse conosco como piloto de resistência e/ou do Rally Dakar”, disse Rossi a Lawrence Barretto, do Formula1.com.
“Conversamos longamente sobre isso no ano passado. Por que só lhe oferecemos dois anos? Tínhamos apenas dois anos de opção com Oscar. Fernando tinha o desejo de pilotar por mais tempo na F1, o que não conseguiríamos fazer ou perderíamos Oscar. Não fazia sentido para nós.”
“Então, com Fernando, adoraríamos continuar. Ele é um campeão incrível, ele continuará sendo uma lenda da nossa marca, mas não funcionou e é a vida. Vamos ficar em boas condições. Ele é um campeão excepcional, é um cavalheiro, continua a fazer um trabalho fantástico para nós, apesar de já ter assinado com a Aston Martin”, disse ele “Estamos tristes por nos separarmos, mas continuamos sendo uma família. Isso é vida. É um golpe perder um campeão, mas acontece”, acrescentou Rossi.
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Apesar da justificativa do CEO da Alpine para não dar um contrato mais longo para Alonso, que seria manter Piastri, a equipe acabou no ‘prejuízo’, pois ficou sem nenhum dos dois pilotos para permanecer com o time em 2023.
