F1: Caso da Andretti não é o primeiro pelo qual Liberty Media passa por investigação antitruste


A empresa norte-americana Liberty Media, proprietária da Fórmula 1, está novamente na mira do Departamento de Justiça dos Estados Unidos. Desta vez, o motivo é a recusa da categoria em aceitar a entrada da equipe Andretti Global.

Essa, no entanto, não é a primeira vez que a companhia de mídia é alvo de investigações antitruste. O histórico da Liberty Media com o órgão regulador dos EUA, possui um contexto relevante para entender o caso Andretti.

Fundada pelo bilionário John C. Malone, a Liberty Media passou por várias transformações até se tornar um conglomerado com atuação em diferentes áreas, incluindo o esporte. A primeira vez que a empresa enfrentou o Departamento de Justiça foi em 1994, quando uma fusão com a Tele-Communications Inc., levantou suspeitas de formação de monopólio no mercado de televisão por assinatura.

A investigação concluiu que a operação não violaria as leis antitruste, desde que a empresa não discriminasse canais independentes. No entanto, essa não foi a única vez que a Liberty Media passou pelo crivo do órgão regulador.

Nos anos seguintes, a companhia enfrentou outras investigações relacionadas a questões de controle acionário e notificações obrigatórias. Apesar desses episódios, é importante destacar que tais investigações são comuns em grandes corporações e não necessariamente indicam irregularidades.

Neste caso da F1, o Departamento de Justiça abriu uma investigação após pressão de senadores norte-americanos, preocupados com a possibilidade de a categoria estar privilegiando fabricantes estrangeiros em detrimento da Cadillac (GM), parceira da Andretti.

A questão central é se a Fórmula 1, controlada pela Liberty Media, está agindo de forma a limitar a concorrência e criar obstáculos para a entrada de novas equipes, especialmente uma com apoio de uma montadora americana.

Fonte: f1mania

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