O cancelamento do GP da Emília-Romanha, que seria realizado neste final de semana, permitiu à Fórmula 1 tomar conhecimento de questões fora do esporte, já que a comunidade ao redor de Ímola enfrentou chuvas intensas, inundações e deslizamentos de terra.
A região continua lutando contra o clima extremo, e infelizmente vidas continuam sendo perdidas pela força da natureza.
Sem banalizar a causa do cancelamento da corrida, o piloto da Alpine, Pierre Gasly, sem dúvida dará um suspiro de alívio pela não realização da corrida neste fim de semana, por um motivo bem diferente da tragédia ocorrida na região de Ímola.
Gasly está com dez pontos de penalidade em sua superlicença, desde o GP do México em outubro passado, e fez todas as corridas subsequentes sem receber mais nenhuma penalidade.
Isso incluiu uma agenda cheia este ano, com os GPs do Azerbaijão e de Miami em semanas sucessivas, com o Circuito de Baku hospedando o primeiro fim de semana com corrida sprint da temporada, além das demais provas já realizadas em 2023, para aumentar o risco de novas penalidades.
O francês recebeu o primeiro de seus dez pontos de penalidade ao longo do período de doze meses consecutivos, no GP da Espanha do ano passado quando corria pela AlphaTauri e com doze pontos recebidos, um piloto recebe suspensão de uma corrida, sendo assim, o GP da Emília-Romanha seria a última corrida que representaria um risco para Gasly.
No dia 22 de maio, dois pontos deixam a superlicença de Gasly, o que já reduz a probabilidade de uma proibição de corrida. Em 10 de julho, mais três pontos cairão da licença do piloto francês, que então poderá ficar bem mais sossegado nesse quesito.
Fonte: f1mania
