O CEO da McLaren, Zak Brown, acredita que levará mais duas temporadas até que o grid da Fórmula 1 realmente fique próximo, para criar uma forte disputa no futuro.
A temporada 2022, foi a segunda na história da F1 sob os novos regulamentos de limite de custo, além das mudanças no regulamento aerodinâmico, que trouxe novos carros na tentativa de diminuir a diferença entre as equipes e aumentar as disputas.
Red Bull e Ferrari dominaram a primeira parte da temporada, com a Mercedes se aproximando na segunda metade do ano. A FIA e a Fórmula 1 possuem ‘dispositivos’ para tentar limitar a capacidade das equipes para o sucesso irrestrito, como taxas de inscrição mais altas para as equipes com base nos pontos que marcam, e limites colocados em suas capacidades de desenvolvimento, principalmente no túnel de vento, quanto mais alto terminam no campeonato de construtores.
Isso vem junto com o próprio limite de custo limitando os gastos diretos em primeiro lugar, com as equipes definidas para ter um teto de US$ 135 milhões para gastar durante todo o ano a partir de 2023, tudo com a intenção de permitir que equipes historicamente menores possam concorrer com um pouco mais de igualdade com equipes com melhor infraestrutura.
Embora isso não tenha acontecido exatamente assim em 2022, o CEO da McLaren acredita que a diferença diminuirá nos próximos anos, o que tornará as corridas melhores e com mais disputas por todo o grid.
“Acho que provavelmente mais dois anos”, disse Brown em uma entrevista interna com a McLaren, quando perguntado quanto tempo ele acha que levará para o limite de custo igualar mais o grid na Fórmula 1.
“Embora estejamos todos gastando o mesmo dinheiro agora, algumas equipes têm infraestruturas maiores. Ainda estamos esperando o nosso túnel de vento que está quase pronto e um novo equipamento de simulação.”
“Portanto, embora todos estejam em igualdade de condições na maioria das equipes do ponto de vista das despesas anuais, algumas equipes chegaram com uma infraestrutura de tecnologia melhor, que estamos alcançando”, disse ele.
“E então, sempre que você tem um novo regulamento, alguém acerta e alguém erra. O que acaba acontecendo, é que todo mundo vê quem acertou e eles gravitam em torno do que viram, sabe, meio que funciona do ponto de vista aerodinâmico.”
“Acho que, à medida que esses regulamentos se estabilizarem, as equipes se atualizarão. Acho que daqui a alguns anos, será uma competição incrível”, finalizou Brown.
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