F1: Briatore revela corte recente de 300 funcionários na Alpine


O consultor executivo da Alpine, Flavio Briatore, revelou que cerca de 300 funcionários deixaram a equipe nos últimos meses, como parte de uma reestruturação visando aumentar a competitividade do time francês nos próximos anos. Desde seu retorno à equipe em maio, Briatore promoveu diversas mudanças, especialmente em posições de liderança, incluindo a nomeação de Oliver Oakes como chefe de equipe, substituindo Bruno Famin.

Em declaração à Sky Italia, Briatore mencionou que o objetivo principal das mudanças, é garantir que a equipe de Enstone tenha um direcionamento claro, focado no desenvolvimento do carro para 2025. “Tivemos uma espécie de ‘limpeza de primavera’ este ano. Fizemos ajustes para focar no carro de 2025. Estamos avançando de uma só vez”, afirmou Briatore.

O ex-chefe da Renault, que deixou a equipe há quinze anos após o famoso episódio do ‘Crashgate’, comentou que Alpine precisava retornar a um modelo de gestão mais voltado para as operações de pista, com o foco total em desempenho. “Precisávamos voltar à situação onde as pessoas trabalham para a equipe de corrida, e não em escritórios. Agora a Alpine UK é totalmente independente do restante. Os engenheiros que estão lá são exclusivamente para a Fórmula 1. Tudo está focado na equipe”, acrescentou.

Desde que assumiu seu cargo este ano, Briatore tem promovido cortes em áreas consideradas desnecessárias para a performance nas pistas, reduzindo a equipe de 1.150 para 850 funcionários. Apesar do impacto dessas mudanças, a Alpine obteve um resultado expressivo no GP de São Paulo, com Esteban Ocon e Pierre Gasly conquistando o segundo e terceiro lugares, respectivamente. A equipe se beneficiou de uma bandeira vermelha que permitiu uma troca estratégica de pneus, mas Briatore destacou que a competitividade da Alpine foi um fator importante.

Segundo Briatore, o desempenho sólido da equipe em Interlagos, possibilitou assumir riscos estratégicos. “Quando você é competitivo, é mais fácil arriscar. No Brasil, estávamos muito competitivos, então assumimos os riscos porque podíamos. Os pilotos também fizeram um ótimo trabalho”, concluiu o consultor da equipe.

Fonte: f1mania

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