Gabriel Bortoleto, jovem promessa brasileira que ingressará na Sauber como piloto titular em 2025, foi questionado sobre a dinâmica interna da equipe, particularmente sobre uma possível prioridade a Nico Hülkenberg, piloto veterano que permanecerá na equipe. Bortoleto foi categórico ao afirmar que não acredita em privilégios dentro da Sauber, destacando que confia em uma competição justa e meritocrática.
“Não acho que terá um líder definido. Acredito que isso seja uma questão de ‘vamos sentar no carro e vamos ver como cada um lida com o desenvolvimento’”, disse Bortoleto em entrevista ao BandSports.
A transição para a temporada de 2025 será marcante para a Sauber. A equipe não apenas continuará seu processo de crescimento técnico com foco no meio do grid, mas também investirá em um equilíbrio entre a experiência de Nico Hülkenberg e a juventude de Gabriel Bortoleto. Em meio a especulações, a fala de Bortoleto reflete a confiança do brasileiro na estrutura da equipe e em sua capacidade de desempenhar um papel competitivo logo em sua estreia na Fórmula 1.
Igualdade de condições ou vantagem para o veterano?
A experiência de Hülkenberg, que tem sido um dos pilares da Sauber desde seu retorno à categoria, naturalmente levanta a questão de possíveis preferências no tratamento ao longo de 2025. No entanto, segundo Bortoleto, não há motivos para crer que a equipe dará vantagens ao alemão.
“Eu acredito que isso vai depender dos resultados dentro da pista e, conforme cada um for se desenvolvendo dentro da equipe, vamos vendo de que lado a equipe vai indo.”
Algumas equipes têm adotado essa filosofia nos últimos anos, com foco em maximizar resultados através de uma competitividade interna saudável. Apesar disso, é inegável que Hülkenberg, com sua vasta experiência, pode ser uma referência técnica importante para a evolução de Bortoleto, algo que o próprio piloto reconhece
“O Nico provavelmente está na Fórmula 1 antes de eu começar a competir no automobilismo. Então é um cara com mais experiência, é um cara que vai poder me ensinar, e é um cara que vai poder também liderar a equipe de alguma maneira.”
Mesmo assim, o brasileiro deixou claro que não se sente em desvantagem e que já percebe sinais de confiança por parte da Sauber. “Eu acho que a Sauber está colocando bastante fé no meu potencial e isso é algo que fico muito feliz de ver. […] Isso mostra confiança no meu trabalho.”
Fonte: f1mania