O chefe da Ferrari, Mattia Binotto afirmou que a Scuderia está perdendo o impulso para ter sucesso, que foi introduzido na equipe por Michael Schumacher durante sua ‘era de ouro’.
A Ferrari dominou a Fórmula 1 durante a primeira meia década deste século, conquistando seis títulos consecutivos de construtores de 1999 a 2004, enquanto Schumacher foi campeão de pilotos seguidamente de 2000 a 2004, sendo esses cinco de seus sete títulos. Os dois anteriores foram conquistados em 1994 e 1995, quando o alemão corria pela equipe Benetton.
Novamente a Ferrari conquistou os dois títulos em 2007 com Kimi Raikkonen e mantiveram ainda o título de construtores em 2008. A temporada 2022, muito provavelmente, deve ser a 14ª consecutiva sem um título para a Scuderia italiana.
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Tudo parecia que iria ser diferente no início deste ano, quando Charles Leclerc venceu duas das três primeiras corridas e terminou em segundo na outra, mas essa esperança se desfez com a Ferrari atormentada por uma série de erros de estratégia, alguns erros de pilotos, e problemas de confiabilidade.
Questionado sobre o que falta para a Ferrari voltar ao topo, o chefe da equipe, Binotto, respondeu para a edição italiana do Motorsport.com: “Aquela mentalidade vencedora que existia na era Schumacher, e que o impulsionava a fazer melhor após cada vitória.”
Binotto relembrou sua primeira vitória com a Ferrari, onde trabalhava como engenheiro de motores e de Schumacher na equipe, no GP da Espanha de 1996.
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“Foi também minha primeira vitória na equipe, e quando ouvi o hino percebi o que significa ser Ferrari, mas depois começamos a vencer campeonatos em 1999 e 2000”, disse Binotto.
O chefe da Ferrari, que trabalha em Maranello há 27 anos, passou por bons e maus momentos, e espera completar a jornada de volta ao topo da F1 após as profundezas de 2020.
“Já não basta fazer bem a lição de casa, para vencer, é preciso continuar progredindo e melhorando, e para isso temos que dar 120%, senão 130%”, disse Binotto.
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“Viemos de temporadas muito difíceis, do sexto lugar no campeonato de construtores em 2020. Foram anos que nos marcaram porque sofremos pressões e críticas, e de certa forma nos moldaram.”
“Prometemos que seríamos competitivos novamente e mantivemos essa promessa, mas o que quero dizer é que entre ter um carro e pilotos com bom desempenho, e a capacidade de consolidar, a capacidade de materializar todas as situações, ainda há um caminho a percorrer”, encerrou Binotto.
Obviamente, a situação atual da Ferrari é muito diferente da época de Michael Schumacher na equipe. Naquele tempo, o alemão ajudou a montar um time com pessoas extremamente focadas e incentivadas pelo próprio piloto.
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Atualmente a realidade é outra nesse sentido. Os pilotos da equipe Charles Leclerc e Carlos Sainz, são bons pilotos sem nenhuma dúvida, mas nenhum dos dois tem perfil parecido com o de Schumacher, e na verdade, são praticamente mais dois funcionários da equipe, que estão lá para executar bem suas obrigações. Ou seja, outros tempos e outra realidade.