É evidente que o trabalho desempenhado por Mattia Binotto à frente da Ferrari não vem gerando os resultados esperados. Nesta temporada, a escuderia italiana chegou a ser considerada favorita ao título, mas uma série de erros na estratégia e problemas com a confiabilidade do F1-75 levaram a Ferrari ao vice-campeonato.
Desde que Binotto assumiu o comando, o italiano só venceu apenas sete corridas, um retrospecto negativo para a equipe mais vencedora da história da categoria. Assim, na semana passada, surgiram rumores na mídia italiana de que Mattia seria substituído pelo chefe da Alfa Romeo, Fred Vasseur, em janeiro.
No entanto, na terça-feira (15), a Ferrari negou tal possibilidade em suas redes sociais: “Em relação à especulação em alguns meios de comunicação sobre a posição do chefe de equipe da Scuderia Ferrari, Mattia Binotto, a Ferrari afirma que esses rumores são totalmente sem fundamento”, informou o comunicado oficial.
Binotto conversou recentemente com o presidente John Elkann e afirmou que tem um sentimento muito positivo sobre sua permanência na função. Ainda, Binotto revelou que ficaria “muito surpreso” se fosse afastado da posição.
“Com certeza tem sido difícil porque críticas nunca são fáceis de serem gerenciadas. Mais do que isso, tentar manter a equipe focada e concentrada no trabalho. As críticas estão aí para distrair a equipe, e manter o time focado nunca é fácil. Tem sido difícil, mas isso só me deixa mais forte para o futuro. Precisamos contar apenas com nós mesmos e essa é a lição mais importante da temporada”, contou Binotto à BBC Sport.
Vale lembrar que não é a primeira vez que o cargo de Binotto é questionado na mídia. Desde 2020 existem rumores da saída do italiano, ano em que a equipe terminou o campeonato em sexto, o pior desempenho em 40 anos.