O bilionário Calvin Lo, de Hong Kong, afirmou que está em negociações com algumas equipes da Fórmula 1, enquanto busca ver uma maior presença asiática na categoria.
Lo, que é o executivo-chefe da corretora de seguros RE Lee International, disse à Reuters que está considerando fazer uma oferta para entrar na F1 em 2026, e o dinheiro necessário para isso não é um grande obstáculo para ele.
Embora ele não tenha nomeado nenhuma equipe com a qual poderia fazer parceria, ele descartou qualquer envolvimento com as licitações planejadas pela Andretti-Cadillac e pela Hitech Grand Prix.
“A parte financeira, acredite ou não, para mim não é o maior problema”, disse Lo. “Na verdade, estou reunindo toda a experiência, a mecânica, toda a equipe em uma unidade. Então, agora há algumas oportunidades surgindo, e estamos conversando muito seriamente com algumas equipes”, disse ele.
Lo já tem uma pequena participação na equipe Williams, após a compra da equipe pelo grupo Dorilton Capital em 2020. Ele disse que seu envolvimento atual com a Williams não representaria nenhum problema.
A FIA buscou propostas de novas equipes em potencial e estabeleceu um prazo provisório de 30 de abril, embora Lo tenha indicado que isso foi adiado para maio.
Lo disse que uma equipe em potencial com a qual ele fez contato já enviou sua inscrição à FIA, enquanto outra ‘ainda está nos bastidores fazendo seu trabalho’.
“Estou aqui esperando, olhando os relatórios, olhando os números, garantindo que tudo pareça bem a longo prazo”, acrescentou.
Lo criticou a Liberty Media por sua obsessão pelo mercado americano, e que o esporte deve dar mais atenção à Ásia e seu potencial. “Acho que há muito mais jogadores asiáticos, investidores, que querem entrar nesse esporte, mais do que poderíamos imaginar”, disse ele.
Ele também mencionou fabricantes de automóveis do Japão, Coreia do Sul e China. “Tenho a sorte de poder conhecer muitos deles, e eles já sondaram e manifestaram interesse em se envolver. Portanto, um consórcio reuniria muitos recursos juntos.”
Lo também mencionou a intenção de criar uma academia no sudeste da Ásia, para treinar pessoas para uma carreira em todas as áreas da Fórmula 1.
“Gostaria de ver a F1 envolver mais a Ásia, mais talentos asiáticos, não apenas os pilotos, mas também pessoas nos bastidores”, encerrou Lo.
Fonte: f1mania
