A Audi vai entrar oficialmente na Fórmula 1 a partir de 2026, como fornecedora de motores, mas segundo as mais recentes informações, a partir de 2023, assumirá gradualmente a equipe Sauber F1 (atual Alfa Romeo), antes de entrar no grid em 2026 com sua própria equipe e unidade de potência. De acordo com o que se comenta, a Audi vai adquirir 75% da Sauber F1. Adam Baker, chefe da Audi, disse à AS que está muito confiante com o projeto.
Como um novo fabricante de motores na Fórmula 1, você sempre tem uma certa desvantagem porque tem muito menos experiência do que nomes estabelecidos como Mercedes, Ferrari, Renault e Red Bull Powertrains/Honda.
“Estamos cientes do desafio que temos pela frente. Para a Audi, entrar em 2026 é atraente porque decidimos cedo. Temos 42 meses até a primeira corrida. Se olharmos para os últimos 30 anos, deve ter sido uma das decisões mais antecipadas de um fabricante”, afirmou Baker. “Além disso, 2026 é o início de um novo ciclo regulatório (novos regulamentos de motores), enquanto outros geralmente entraram no meio de um ciclo. As unidades de potência vão mudar, e o chassi também. De certa forma, a vantagem dos concorrentes com mais experiência pode diminuir e será mais fácil para os novos fabricantes entrarem na disputa”, disse ele.
Quando perguntado quanto tempo realmente deve levar para a Audi se tornar competitiva, Baker respondeu: “Queremos ser competitivos dentro de três anos. Essa é uma meta realista. Queremos disputar vitórias no terceiro ano (2028)”, disse ele. Andreas Seidl será o CEO da equipe Sauber a partir de 2023 e irá gerenciar o projeto.
Baker também foi questionado se a Audi estaria interessada em fornecer motores para uma equipe cliente. “Podemos ser obrigados pela FIA a fornecer motores de acordo com as regras. Se isso acontecer, com certeza estaremos prontos. Mas no momento não estamos procurando uma equipe cliente, é muito cedo para isso”, concluiu.
