A Aston Martin anunciou um prejuízo de US$ 65 milhões na temporada 2022 da Fórmula 1, um aumento em relação ao déficit declarado em 2021. Isso ocorreu apesar do aumento no faturamento em mais de US$ 42 milhões, graças a patrocínios e prêmios em dinheiro.
Desde sua entrada na categoria em 2021, a Aston Martin tem expandido sua operação na F1, incluindo a construção de uma nova fábrica em Silverstone, que foi inaugurada oficialmente em julho deste ano. A empresa também comprometeu uma despesa de US$ 80 milhões relacionada ao desenvolvimento do Aston Martin F1 Campus até dezembro de 2021.
Sob o nome de AMR GP Limited, os números divulgados mostram que a empresa teve um faturamento de US$ 230 milhões no ano passado, um aumento em relação aos US$ 185 milhões de 2021. No entanto, os custos relacionados às despesas de competição aumentaram significativamente, atingindo US$ 187 milhões em comparação com US$ 132 milhões no ano anterior.
Considerando outras despesas, como administrativas e subsídios governamentais, a perda total foi de US$ 187 milhões, um aumento em relação aos US$ 53 milhões de 2021.
A Aston Martin havia declarado anteriormente que 2023 seria o ‘ano de pico’ em gastos de capital. Em maio, a empresa chinesa Geely adquiriu uma participação de 17%, tornando-se o terceiro maior acionista da Aston Martin, atrás do Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita.
Também foi revelado que a AMR GP possui 504 funcionários, sendo 81 em administração e 423 em design, produção e técnicos. Além disso, houve uma contribuição de marketing de US$ 24 milhões da equipe de Fórmula 1 para a empresa de carros de rua da Aston Martin Lagonda.
A Aston Martin Performance Technologies, liderada pelo ex-chefe de equipe da Fórmula 1, Martin Whitmarsh, também está expandindo suas operações, aplicando as lições aprendidas nas pistas para resolver problemas do mundo real.
Fonte: f1mania