F1: As condições adversas no GP do Catar e seus efeitos nos pilotos


No recente Grande Prêmio do Catar, os pilotos da F1 enfrentaram condições extremamente adversas, levando a relatos de desmaios e mal-estar após a corrida. Sam Village, especialista em treinamento de F1, esclareceu os motivos por trás desses incidentes no circuito internacional de Losail.

O clima quente foi um dos principais desafiantes para os pilotos. A alta temperatura afetou a pressão sanguínea dos pilotos, causando uma dilatação dos vasos sanguíneos. Isso pode ter levado a um acúmulo de sangue em partes mais baixas do corpo, uma vez que os pilotos não estão em movimento constante, como em atividades como corrida ou ciclismo.

Além disso, alguns pilotos relataram náuseas e vômitos. Village esclareceu que isso pode ser resultado da falta de sangue no sistema digestivo. Quando o corpo tenta se resfriar, o sangue é direcionado para a pele, deixando o estômago sem o suprimento sanguíneo necessário para a digestão. Isso pode causar cãibras e o desejo do corpo de expelir o alimento.

Outro desafio significativo foi a demanda física do circuito do Catar. Com suas curvas rápidas, os pilotos enfrentaram forças G intensas, o que exigiu muito de seus corpos. Village mencionou que, ao enfrentar essas curvas, os pilotos tendem a prender a respiração, o que pode levar a uma taxa de respiração semelhante à de quando estão dormindo. No entanto, seus corações estão batendo a uma taxa muito mais alta, entre 150-180 batimentos por minuto. Isso pode causar uma falta de oxigênio no cérebro, conhecida como hipóxia.

Village concluiu destacando a resiliência e a força dos pilotos, afirmando que o que eles suportaram durante a corrida de uma hora e meia é notável. Ele também enfatizou a necessidade de mais pesquisas e dados sobre o desempenho humano nas condições extremas de um cockpit de F1.

Fonte: f1mania

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