O ex-piloto e campeão da Fórmula 1 em 1978, Mario Andretti, disse que apesar das barreiras que enfrenta para colocar sua equipe, Andretti Global, no grid da F1 em 2024, o projeto ainda está sendo preparado como se já houvesse a autorização para participar da categoria.
No final de 2021 a Andretti esteve em negociações com a Sauber (Alfa Romeo), para comprar a equipe de F1, mas o negócio acabou não sendo fechado devido a divergências sobre o controle do time.
Alguns meses depois, em fevereiro de 2022, o próprio Mario Andretti foi ao Twitter para anunciar que seu filho Michael, havia reunido a documentação necessária e enviado para a FIA, para obter autorização para colocar uma 11ª equipe na F1 na temporada de 2024.
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Essa notícia foi recebida com ressalvas por vários chefes de equipe na F1, com algumas pessoas como Toto Wolff e Christian Horner, sendo completamente contra a ideia.
Zak Brown e a McLaren, que também possuem uma equipe na Indy, assim como a Andretti, foram os únicos a mostrar seu apoio ao novo participante.
“Honestamente, a reação foi extremamente decepcionante”, disse Andretti ao planetf1.com. “Mas, ao mesmo tempo, estamos apenas tentando chegar ao que nos pedem, estamos tentando satisfazê-los, não sei o que mais podemos fazer.”
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“Estamos trabalhando todos os dias nesse projeto, com a intenção de estar no grid em 2024. Estamos nos preparando como se já tivéssemos uma autorização. Michael está nisso, e é o que esperamos fazer. Certamente não vamos desistir. É um projeto muito sério para nós e estamos prontos para fazer esse investimento”, afirmou.
O CEO da F1, Stefano Domenicali, também foi um que se opôs aos planos de Andretti, e compartilhou uma opinião semelhante à de Wolff, de que apenas as equipes que ofereceriam valor agregado ao grid, como a Audi, deveriam ter permissão para colocar um novo participante.
Esse argumento é relacionado com o medo de que os lucros distribuídos uniformemente na F1, tivessem mais uma equipe para dividir, diluindo a renda de todos os outros.
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“Você ouve opiniões diferentes às vezes, de equipes diferentes, e você se pergunta por que há algum desrespeito por aí, que eu não sei se é o que merecemos”, continuou Andretti.
“Nossas intenções são boas para a categoria. Não sei por que esse investimento não seria bom, especialmente quando você está olhando para uma temporada com 24 corridas no próximo ano, onde haverá um estresse incrível em todas as equipes.”
“Para poder garantir um grid completo, seria mais seguro ter 11 equipes, obviamente com 22 pilotos, caso alguma equipe tenha um problema mais sério ou potencialmente precise desistir de uma corrida ou qualquer outra coisa”, acrescentou Andretti.
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