A Alpine ainda expressa seus ressentimentos sobre a ida de Oscar Piastri para a McLaren na próxima temporada.
Piastri tinha o contrato de piloto júnior com o time francês, assim, exercia o papel de reserva no campeonato deste ano, com o objetivo de assumir o assento principal nos próximos anos.
Com a possível renovação de Alonso com a Alpine, o australiano viu uma oportunidade de estar no grid em 2023 com a McLaren, já que a equipe de Woking visava cortar laços com Daniel Ricciardo.
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Após a saída repentina de Fernando Alonso, ao firmar contrato com a Aston Martin, a Alpine anunciou Piastri, mas já era tarde demais, uma vez que Oscar tinha encaminhado negociações com a McLaren.
“É triste porque ele era um membro da família que está conosco há quase quatro anos”, disse o CEO da Alpine, Laurent Rossi, à edição italiana do Motorsport.
“Demos tudo a ele, fizemos com que ele fizesse algo como 3.500 voltas este ano. Ele foi o piloto de F1 que fez mais quilômetros no ano, mais do que os pilotos regulares.”
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“Ele teve acesso total a tudo relacionado à empresa, incluindo planos para o próximo ano. Ele estava desenvolvendo o carro junto com os dois pilotos, então não havia nada escondido.”
“Nossa intenção era muito clara: torná-lo um futuro piloto, mas ele decidiu usar isso como uma oportunidade para ter um contrato melhor.”
Surgiram rumores de que a Alpine havia perdido o prazo para garantir Piastri no grid de 2023. Quanto a isso, Rossi declarou: “Não, nunca perdemos o prazo. Isso é completamente falso.”
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“Nosso erro foi deixar a porta aberta no contrato, e foi um erro de ingenuidade porque achávamos que ele não sairia, ninguém nunca fez isso antes.”
“Vamos pensar em [Max] Verstappen, [George] Russell ou [Charles] Leclerc, todos eles saíram de uma equipe menor primeiro.”
Havia a possibilidade de a Alpine conseguir uma vaga para Piastri na Williams, mas Laurent Rossi acredita que Oscar tenha agido de forma presunçosa quanto à ideia.
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“Oscar não queria ir para a Williams porque acho que ele se sentiu melhor do que aquele time. É um pouco presunçoso, para ser honesto. Russell esteve na Williams por três anos e isso não o torna um piloto inferior hoje” finalizou Rossi.