F1: Alonso concorda com crítica de Verstappen sobre calendário da categoria


O piloto da Aston Martin, Fernando Alonso expressou sua concordância com as críticas feitas por Max Verstappen em relação ao aumento do calendário da Fórmula 1. Recentemente, a FIA confirmou que a temporada 2024 terá um recorde de 24 GPs, o que representa um aumento considerável em relação às temporadas anteriores.

Alonso, que estreou na F1 em 2001, entende os benefícios de ter mais corridas e a expansão para novos países, mas também compartilha as preocupações levantadas por Verstappen. O piloto espanhol reconhece que o calendário cada vez mais cheio, pode sobrecarregar os membros das equipes, incluindo mecânicos, jornalistas e todos os envolvidos na competição.

“Quando você tem mais de 18 ou 19 corridas, começa a estressar todos os mecânicos, a imprensa e todos os envolvidos, desde fevereiro até dezembro”, afirmou Alonso em entrevista ao GPblog. Ele ressaltou que, como piloto, ele é tratado com cuidado e recebe todo o suporte necessário, mas entende que a situação é desafiadora para os demais membros das equipes.

Alonso também destacou a importância de encontrar um equilíbrio entre o número de corridas e o bem-estar de todos os envolvidos na Fórmula 1. Embora reconheça o interesse e a demanda por novas corridas, ele acredita que é necessário considerar o impacto físico e emocional das longas temporadas.

Com a confirmação do calendário de 24 corridas para 2024, os pilotos e equipes terão um desafio adicional pela frente. A temporada estendida exigirá maior resistência e capacidade de adaptação por parte de todos os envolvidos.

Alonso concluiu dizendo: “Não estou reclamando, pois os pilotos têm todo o conforto e apoio necessário. No entanto, é importante reconhecer que as equipes são compostas por muitos outros membros que enfrentam dificuldades nesse contexto”.

A preocupação de Alonso se junta à de Verstappen, e de mais alguns pilotos, em relação à expansão do calendário da F1. Com mais vozes se levantando sobre essa questão, é possível que a discussão sobre o número de corridas e o bem-estar das equipes se torne um tema relevante nos próximos anos.

Fonte: f1mania

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