F1: Albon descreve sua jornada como uma ‘montanha-russa’


Alex Albon teve uma trajetória um tanto quanto turbulenta desde sua estreia na Fórmula 1 em 2019, até encontrar mais estabilidade na Williams, onde está desde o início de 2022.

O piloto tailandês-britânico teve uma ascensão muito rápida em sua carreira, entrando na F1 em 2019 na Toro Rosso (atual AlphaTauri), mas no meio do ano, mais precisamente para o GP da Bélgica, a Red Bull anunciou que o então estreante na categoria, com poucos GPs disputados, iria trocar de lugar com Pierre Gasly, com o francês indo para a Toro Rosso, e Albon para a equipe principal.

Para um estreante na F1, correr ao lado de Max Verstappen na forte Red Bull, obviamente seria uma tarefa extremamente difícil, e os bons resultados realmente não aconteceram.

Mesmo assim, Albon foi mantido pela Red Bull na temporada 2020, porém, os fracos resultados continuaram, e no final da temporada ele foi dispensado pela equipe, mas ainda assumindo como piloto reserva da própria Red Bull em 2021.

Em 2022, depois de uma negociação entre a Red Bull e a Williams, Albon assumiu o cargo de piloto titular na equipe de Groove, substituindo George Russell que foi para a Mercedes, e o piloto tailandês-britânico acabou tendo um ótimo desempenho, mesmo com as óbvias limitações do carro da Williams.

Antes de começar sua segunda temporada com a Williams em 2023, Albon afirmou que essa mudança foi muito benéfica para ele, e permitiu que desviasse todo o seu foco para ajudar a Williams a progredir na categoria.

“Eu acho que nos últimos dois anos, o primeiro foi muito estressante e o segundo, tenso, pois eu estava me preparando, mas não sabia o que esperar”, disse Albon em entrevista ao Motorsport.com.

“Assinei um contrato que talvez seja uma das melhores sensações, por ser de longo prazo. Isso é um privilégio na Fórmula 1, para ser sincero. Estou me sentindo muito bem, e me sentindo orgulhoso de como as coisas aconteceram.”

“Tem sido uma montanha-russa de altos e baixos na Fórmula 1 para mim, e é bom sentir que estou construindo algo agora. Estou empolgado por trabalhar com a equipe na nova temporada, focado no desenvolvimento do carro e no que você considera normal, sem me preocupar para pilotar”, disse ele.

Embora Albon tenha se acomodado imediatamente e marcado pontos com a Williams já em sua terceira corrida com a equipe, o ex-piloto da Red Bull agora admitiu que errou por excesso de cautela quando se tratou de enfrentar sua segunda estreia na F1 no Bahrein, quase um ano atrás.

“É difícil, porque é nervoso e empolgante ao mesmo tempo, mas também é aquele tipo de estresse de: ‘OK, como vai ser?’, pois eu tinha ficado um ano fora. Você fica um pouco enferrujado. Não é um esporte normal onde você pode praticar no seu quintal, você tem que continuar pilotando.”

“Ao mesmo tempo, acho que foi uma segunda chance, então eu sabia que precisa entregar. Poucas pessoas têm uma segunda chance, e eu tive a sorte de conseguir uma. A preparação foi muito boa, passando um tempo na fábrica e na equipe, coisas assim”, acrescentou.

“Mas assim que você entra no carro para pilotar, obviamente é quando você se sente mais confortável, na verdade. É o que você nasceu para fazer. Depois de entrar no carro, tudo parece bem. É apenas essa construção, é isso que faz seu coração disparar”, finalizou Albon.

 

Fonte: f1mania

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