Alexander Albon falou sobre o período em que foi dispensado da Red Bull na F1. O anglo-tailandês apontou a difícil situação emocional que enfrentou e ainda fez comparação com a situação vivida por Daniel Ricciardo.
O competidor teve de encarar ninguém menos que Max Verstappen como companheiro de equipe durante sua passagem pela equipe austríaca. Sua promoção aconteceu no meio da temporada 2019 e seguiu no time em 2020.
Entretanto, sem conseguir acompanhar o holandês e somando menos da metade de seus pontos, ficou a pé para a temporada de 2021 – a saída de Sergio Pérez da Racing Point contribuiu para a movimentação no mercado.
Enquanto isso, Ricciardo viu seu contrato com a McLaren encerrar uma temporada mais cedo por conta das dificuldades que enfrentou com a equipe. O australiano acabou substituído por Oscar Piastri, que faz sua estreia na F1 em 2023.
Então, falando sobre ambas as situações, Albon reconheceu que apesar de alguns pontos diferentes, entende o que o colega sentiu e passou. “Bem, eu estava em uma posição ligeiramente diferente”, disse.
“Senti que estava com fome cerca de uma semana depois que saí, ou me saíram, mas entendo o que quer dizer porque quando você tem anos ruins na F1 – posso apenas falar sobre meu 2020 – isso te drena demais”, apontou.
“O barulho no paddock e, é claro, mais do que tudo seus próprios desempenhos, você sabe, nascemos para sermos competitivos e termos apetite para isso e quando não é assim – é disso que vivemos. É sobre performance. É sobre fazer um bom trabalho”, continuou.
“Então, sim, é muito pesado e acho que me levaram algumas semanas para passar o impacto emocional de perder minha vaga, mas porque eu era jovem, acho que senti que não havia acabado para sempre e sabia que havia a chance de retornar”, sublinhou.
“Acredito ser possivelmente o que Mick [Schumacher] também esteja sentindo no momento. Algo como ‘ok, sino que tenho muito mais o que provar’ e vamos voltar, basicamente”, completou.
