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A Defesa Civil de São Paulo atualizou, nesta sexta-feira (14/11), a situação dos imóveis interditados após a explosão que atingiu o Tatuapé, na zona leste da capital, na noite anterior. Após nova vistoria, 12 residências foram liberadas, enquanto 11 continuam interditadas — 10 totalmente e uma parcialmente. Uma família segue recebendo atendimento da Coordenação de Pronto Atendimento Social (CPAS).
A inspeção foi realizada em conjunto com a Subprefeitura da Mooca e engenheiros da região, que avaliaram os danos estruturais provocados pelo impacto. Pela manhã, 23 casas estavam interditadas de forma preventiva, sendo 12 totalmente e 11 parcialmente.
O vice-prefeito da capital, coronel Mello Araújo (PL), explicou que a primeira interdição ocorreu ainda durante o “momento de sufoco”, e que a revisão se faz necessária para determinar com precisão os riscos e necessidades de cada família.
A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Habitação (SEHAB), informou que concederá um auxílio emergencial de R$ 1.000 — em parcela única — a cinco famílias de baixa renda que tiveram de deixar suas casas. Equipes de assistência social permanecem no local oferecendo suporte; até agora, 20 pessoas foram atendidas, mas nenhuma aceitou acolhimento temporário.
Para que um imóvel seja desinterditado, a Subprefeitura reforça que os proprietários precisam cumprir normas técnicas de segurança, realizar reparos e protocolar a documentação obrigatória junto às autoridades.
Segundo o boletim de ocorrência, o imóvel onde ocorreu a explosão estava alugado por Alessandro de Oliveira Mariano havia cerca de três meses. O vice-prefeito afirmou que a Prefeitura não tinha informações de que o local funcionava como depósito clandestino de artefatos explosivos.
A explosão deixou um homem morto — suposto responsável por armazenar o material irregular — e pelo menos 10 pessoas feridas. A vítima fatal foi encontrada carbonizada pelo Esquadrão de Bombas do GATE, acionado durante o rescaldo pelo Corpo de Bombeiros. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o homem seria o responsável por guardar ilegalmente os explosivos dentro da casa.
Além de comprometer imóveis vizinhos, a explosão derrubou estruturas metálicas, quebrou vidros de prédios próximos e danificou diversos veículos estacionados na área. Moradores relatam que o impacto foi tão forte que janelas de apartamentos próximos estouraram.
A Avenida Salim Farah Maluf chegou a ser interditada temporariamente para garantir a segurança das equipes de emergência durante o atendimento à ocorrência.
As investigações sobre a causa da explosão e a origem dos artefatos continuam em andamento.
Se quiser, posso sugerir manchetes, versão curta, versão mais dramática, ou manchete com “explosão assustou moradores”.
Fonte: gazetabrasil






