As forças israelenses vêm realizando uma ofensiva nos subúrbios da cidade do norte há semanas, por ordem do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que afirma que a Cidade de Gaza é reduto do grupo palestino Hamas.
O porta-voz do exército de Israel, Avichay Adraee, escreveu na plataforma X que os residentes deveriam deixar a cidade em direção à área costeira em Khan Younis, no sul de Gaza, e garantiu comida, atendimento médico e abrigo no local.
Com isso, centenas de milhares de palestinos estão fugindo da Cidade de Gaza após quase dois anos de conflito. Antes da guerra, cerca de 1 milhão de pessoas, quase metade da população de Gaza, viviam na cidade.
O Exército também emitiu os chamados “avisos de evacuação” para civis em determinadas áreas da cidade, alertando que ataques seriam realizados em breve.
Na quinta-feira passada (4), Israel afirmou controlar 40% da Cidade de Gaza e 75% da Faixa de Gaza. Estima-se que, nos últimos dois anos, mais de 63 mil palestinos tenham sido mortos e pelo menos 159 mil ficaram feridos na Faixa de Gaza devido às ações militares israelenses, de acordo com dados das autoridades locais.
Em meio à maior crise humanitária do enclave, 14 dos 15 membros do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas exigiram, na última quarta-feira (27), um cessar-fogo imediato em Gaza e a liberação dos reféns israelenses, sendo os Estados Unidos a única exceção.
Fonte: sputniknewsbrasil