“O que pode ser um tanto quanto questionável, diante das também históricas intervenções estadunidenses na América Latina, bem como dos relatos de espionagem e monitoramento contra a então presidenta, Dilma Rousseff, e o atual presidente, Lula da Silva.”
“O resultado disso é que, mais que forças subservientes, temos forças de caráter colonial. As consequências para uma inserção internacional autônoma do Brasil são gravíssimas. Mas são ainda piores para a democracia brasileira: existe democracia com os fuzis apontados para ‘dentro’, para nossos concidadãos?”
Diplomacia para um lado, defesa para o outro
“Não falamos aqui sequer de uma contestação absoluta ou quebra de relação com tais países [ocidentais], mas da mera defesa de, para usar a frase imortalizada por Celso Amorim [assessor especial da Presidência do Brasil para assuntos internacionais e ex-chanceler], ‘poder dizer não’.”
As vantagens de visitar o outro lado
“Exercícios em conjunto são uma oportunidade para os militares brasileiros entrarem em contato com tecnologias e equipamentos aos quais normalmente não teriam acesso.”
“Tanto a China quanto a Rússia são conhecidas por seu desenvolvimento em tecnologia de drones, sistemas de defesa aérea e guerra eletrônica. A troca de tecnologia com esses países pode melhorar significativamente a capacidade tecnológica das Forças Armadas brasileiras.”
“Ao engajar-se com múltiplas potências, o Brasil pode equilibrar as influências externas, criando um ambiente de cooperação mais diversificado que reflete a realidade multipolar do mundo atual.”
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Fonte: sputniknewsbrasil