Exército Brasileiro indicia militar por participação nas invasões em Brasília, diz mídia


Conforme publicou o jornal Folha de São Paulo, esse é o primeiro inquérito policial-militar do tipo encerrado até o momento. Segundo a publicação, as Forças Armadas decidiram ser “rápidas” e “duras” para punir militares envolvidos nas invasões perpetradas por apoiadores do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro.
O indiciamento do coronel da reserva ocorre após três dias desde a abertura do inquérito, que incorporou como prova os vídeos gravados pelo militar atacando generais. Nas gravações, Testoni xinga os oficiais com palavrões e acusa de serem “covardes”.
© FolhapressBolsonaristas invadem o Congresso Nacional, na capital federal. Brasília (DF), 8 de janeiro de 2023

Bolsonaristas invadem o Congresso Nacional, na capital federal. Brasília (DF), 8 de janeiro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 13.01.2023

Bolsonaristas invadem o Congresso Nacional, na capital federal. Brasília (DF), 8 de janeiro de 2023
Segundo a conclusão do inquérito, Testoni cometeu os crimes de injúria e de ofensa às Forças Armadas, ambos tipificados no Código Penal Militar. A pena somada pode chegar a um ano e oito meses de prisão.
O militar chegou a gravar um pedido de desculpas pelas falas no início da semana, mas faltou a dois depoimentos marcados posteriormente. A justificativa apresentada foram problemas de saúde.
Testoni trabalhava no Hospital das Forças Armadas em contrato de função temporária, mas foi demitido após as invasões. O militar recebe R$ 25 mil de salário bruto de aposentadoria, ainda segundo o jornal.

No domingo (8), apoiadores de Bolsonaro invadiram e depredaram os prédios dodo Palácio do Planalto, do Supremo Tribunal Federal, do Senado e da Câmara dos Deputados. Pelo menos 1.500 pessoas envolvidas nos atos foram detidas em Brasília e posteriormente centenas foram presas.

Fonte: sputniknewsbrasil

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