“E outros países não deveriam estar fazendo isso também“, declarou a ex-conselheira da Casa Branca.
Segundo Hill, que atualmente trabalha como membro sênior do grupo de pesquisas Brookings Institution, em Washington, o Ocidente deveria se preocupar com os exercícios navais, pois mostram o estado das alianças entre países do chamado Sul Global.
A África do Sul está se preparando para hospedar seu segundo exercício naval militar conjunto com a Rússia e a China, da próxima sexta-feira (17) ao dia 27.
David Feldmann, porta-voz da Embaixada dos EUA na África do Sul, e a secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, já expressaram preocupação com a intenção da África do Sul de realizar exercícios com a Rússia e a China.
A ministra das Relações Exteriores da África do Sul, Naledi Pandor, rebateu as críticas do Ocidente lembrando que todos os países realizam exercícios militares com seus amigos em todo o mundo, em um “curso natural das relações”.
Seu homólogo russo, Sergei Lavrov, também questionou a pressão realizada contra a África do Sul. O chanceler russo disse não entender como a realização de exercícios por três Estados soberanos, sem violar qualquer Estado de direito internacional, poderia causar tais reações.
Os colegas americanos “acreditam que somente eles podem realizar exercícios em todo o mundo”, afirmou.
“Agora eles estão ativamente envolvidos em exercícios navais como parte das estratégias indo-pacíficas em torno da China, no mar do Sul da China, no estreito de Taiwan, e isso não causa nenhuma reação mista de ninguém”, afirmou Lavrov.
Fonte: sputniknewsbrasil