Mostrada no final do ano passado no exterior, a quinta geração do Mini Cooper está de malas prontas para o Brasil. O famoso carrinho britânico estreia até junho na versão a combustão e no segundo semestre chega a variante elétrica. Esta última, inclusive, agora é fabricada na China e virá ao país em duas versões com até 218 cv, bateria maior e mais autonomia.
Visualmente, o novo Mini Cooper está, digamos, polêmico – principalmente na traseira. As lanternas agora têm um formato triangular com uma borda em preto brilhante, além de serem interligadas por uma peça plástica também na cor escura. As luzes OLED, no entanto, conseguem assumir diversos desenhos de acordos com os modos de condução do carro. O porta-malas tem 200 litros. Já na dianteira, os faróis redondos e o anel luminoso de LED que os circunda permanecem, como já ocorria na geração anterior.
O novo Mini será produzido em duas fábricas distintas. As opções a combustão continuarão saindo da linha de montagem de Oxford (Inglaterra). Já a versão movida por baterias pela primeira vez será feita na China. O Mini Cooper elétrico, inclusive, é resultado de uma parceria do Grupo BMW (a Mini pertence ao conglomerado alemão) e a Great Wall Motors.
A joint-venture chamada Spotlight abriu, este ano, uma fábrica em Zhangjiagang, na província chinesa de Jiangsu. O investimento de mais de R$ 3,5 bilhões traz ainda três mil funcionários e uma capacidade de construir 160 mil carros anuais. O inédito Mini Aceman também sai de lá. O novo Countryman, por sua vez, continua com a produção na Europa.
Ainda sem as motorizações ou versões a combustão confirmadas por aqui, as opções térmicas são as conhecidas 1.5 turbo de três cilindros de 153 cv e 23,5 kgfm de torque (da configuração Cooper C) e o 2.0 turbo de 204 cv e 30,6 kgfm (Cooper S) – ambos gasolina. As duas devem ser vendidas no Brasil.
A variante elétrica estreia no Brasil até o final do ano. E as duas versões do carrinho vão aparecer por aqui. A de entrada passa a se chamar Cooper E: tem 184 cv e vai de 0 a 100 km/h em 7,3 segundos. É o mesmo conjunto do carro atual vendido por aqui, com exceção da bateria e torque maiores. Agora são 29,5 kgfm (2 kgfm extras) e 40,7 kWh (ante 32,6 kWh do antecessor). A autonomia sobe de 284 km para 305 km, segundo o WLTP.
No caso da nova opção topo de linha, chamada de Cooper SE, são 218 cv, 33,6 kgfm e 0 a 100 km/h em 6,7 s. A bateria sobe para 54,2 kWh, assim como a autonomia: 402 km (WLTP). No padrão do Inmetro esta configuração deve rodar perto de 300 km. A Mini também já mostrou uma versão John Cooper Works (JCW) para o elétrico. Não muda os números de potência e desempenho, mas o visual fica mais esportivo.
Preço? O atual modelo chegou por R$ 259.990, mas nos últimos meses chegou ao valor promocional de R$ 199.990 para (tentar) competir com os chineses BYD Dolphin e GWM Ora 03. A nova geração deve vir com etiqueta de preço entre R$ 250 mil e R$ 300 mil.
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Fonte: direitonews
