O BYD Dolphin está completando dois anos no Brasil. No período, foram emplacadas 28.293 unidades, fazendo dele o segundo carro elétrico mais vendido do país, atrás apenas do “irmão” menor, Dolphin Mini. Para celebrar o feito, a marca chinesa lançou a linha 2026 com preço mais baixo e novos equipamentos. A principal novidade, porém, é que o hatch compacto será montado na fábrica de Camaçari (BA) ainda em 2025.
A informação foi antecipada com exclusividade à Autoesporte por Alexandre Baldy, vice-presidente sênior da BYD no Brasil. Com isso, este será o quarto modelo a ser feito na unidade baiana, que deve iniciar as operações nas próximas semanas. Além dele, Dolphin Mini, Song Pro e King serão montados no local em esquema SKD, quando os kits chegam importados e desmontados e têm as peças remontadas em uma linha de produção menos complexa que a de uma fábrica completa.
O BYD Dolphin nacional chega poucos meses depois do lançamento da linha 2026, anunciada na última semana. O hatch traz novos equipamentos, como carregador de celular por indução de 50W, banco do motorista com regulagens elétricas, rebatimento elétrico dos retrovisores, ajustes de profundidade e altura no volante, partida remota e vidros com função “um toque”.
O hatch compacto, vale frisar, continua com seis airbags, câmera panorâmica e central multimídia com tela giratória de 12,8” — que recebeu uma atualização para personalizar aplicativos e melhorar os comandos.
A melhor notícia, no entanto, é que o veículo está R$ 10 mil mais em conta, voltando aos R$ 149.990 da época do lançamento. Segundo Baldy, essa é uma tendência para os modelos que serão nacionalizados.
De acordo com a BYD, com a linha 2026, o foco é seguir atraindo motoristas de aplicativo, mas também trazer taxistas e o público PCD, ainda que o preço de compra exceda os R$ 120 mil que garantem isenções maiores.
Já a reestilização apresentada na China em março não deve chegar tão cedo ao Brasil. “Sempre que possível, traremos tecnologia e inovação aos nossos carros. Mas é importante manter o visual por um período para preservar a confiança do consumidor e o valor de revenda”, disse Baldy. “Com a produção local, podemos escolher quando vamos atualizar o visual”, completou.
Com ou sem estilo atualizado, o Dolphin montado na Bahia chegará às lojas até o final do ano. Segundo Baldy, a chegada dos primeiros kits com o carro desmontado ainda depende de algumas aprovações de executivos chineses.
Sem mudanças na motorização, o Dolphin tem motor elétrico dianteiro de 95 cv de potência e 18,3 kgfm de torque. O câmbio é automático com transmissão direta. A versão GS tem bateria de 44,9 kWh, que garante autonomia de 291 km, de acordo com o Inmetro.
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Fonte: direitonews