Ex-diretor da agência de espionagem de Washington entre 2017 e 2018, Pompeo planeja participar de um evento de negócios nesta terça-feira (27), informou a mídia.
O ex-funcionário do governo de Donald Trump, sancionado pela China por interferência nos assuntos internos do país, planeja intervir perante a Câmara de Comércio de Taiwan na quarta-feira (28) e visitar algumas empresas de tecnologia.
Esta é a segunda visita de Pompeo a Taiwan este ano. A anterior ocorreu no mês de março.
A tensão entre China e Taiwan se agravou após a visita da presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, à ilha no dia 3 de agosto, apesar dos protestos de Pequim, que viu naquela viagem o apoio de Washington aos combatentes pela independência de Taiwan.
O governo do presidente dos EUA, Joe Biden, distanciou-se da polêmica viagem de Pelosi à ilha, alegando que a legisladora tomou suas próprias decisões de maneira isolada.
As ligações entre a China e a ilha de Taiwan foram rompidas em 1949, depois que as forças do partido nacionalista Kuomintang, liderados por Chiang Kai-shek, sofreram uma derrota na guerra civil contra o Partido Comunista e se mudaram para aquele arquipélago.
As relações entre Taiwan e a China continental foram restauradas apenas em nível comercial e informal no final da década de 1980. A política fundamental da China em relação a Taiwan é a reunificação pacífica sob o princípio “um país, dois sistemas”.