Ex-funcionária Acusa Diddy de Sequestro e Tentativa de Homicídio de famoso rapper


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A terceira semana do julgamento federal contra Sean “Diddy” Combs começou com um depoimento explosivo. Capricorn Clark, ex-diretora global de marca da Bad Boy Entertainment, testemunhou sob juramento que o magnata da música a sequestrou sob a mira de uma arma para que o acompanhasse em uma tentativa de assassinar o rapper Kid Cudi.

Clark, que trabalhou de forma intermitente para Combs entre 2004 e 2018, foi chamada ao tribunal pela promotoria para reforçar a acusação de conspiração de crime organizado e tráfico sexual por parte do artista. Seu relato, que chocou a corte, momentaneamente tirou o foco dos testemunhos de membros do Departamento de Polícia e do Corpo de Bombeiros de Los Angeles, segundo a NBC News.

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De acordo com Capricorn, a fúria de Combs contra Cudi atingiu seu ápice em dezembro de 2011. Naquele dia, Diddy apareceu na casa de Clark com uma arma em mãos. “Ele exigiu que eu me vestisse e fosse com ele porque ‘vamos matar Cudi’”, lembrou Clark em seu depoimento ao júri.

A mulher relatou que Combs a forçou a entrar em uma caminhonete Cadillac Escalade preta e a levou até a casa do rapper Kid Cudi (nome verdadeiro Scott Mescudi), em Los Angeles. Enquanto Combs e seu guarda-costas invadiam a residência, ela ficou no carro e ligou para Cassie Ventura, então namorada do empresário, para alertá-la: “Puff me pegou com uma arma e me trouxe para a casa do Cudi para matá-lo”.

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Segundo Clark, ela conseguiu ouvir Cudi ao fundo da ligação perguntando: “Ele está na minha casa?”. Assustada, a assistente pediu a Cassie que segurasse seu parceiro na época. Cassie respondeu que não conseguiria detê-lo.

Ao retornar ao veículo, Combs perguntou com quem Clark estava falando, pegou o telefone e ligou de volta para Cassie. Em seguida, ao ouvir o carro de Cudi se aproximando, ele e seu segurança entraram novamente no carro e o perseguiram, mas desistiram ao ver patrulhas policiais a caminho da casa do rapper.

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Após o incidente, Combs ordenou que os presentes convencessem Cudi de que não tinha sido ele. Segundo Clark, Combs alertou: “Se vocês não o convencerem disso, eu mato todos vocês”. Fiel ao seu estilo, ele encerrou a ameaça com um palavrão.

Horas depois, Clark testemunhou outro ato de violência, desta vez contra Cassie Ventura, a artista com quem Combs manteve um relacionamento por anos. Segundo relatou entre lágrimas, Cassie chegou à casa de Combs e foi brutalmente agredida por ele. “Ele a atingiu com toda a sua força, 100 por cento, enquanto ela se encolhia no chão”, declarou Clark, citada pela NBC News.

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A ex-assistente garantiu que Cassie chorava em silêncio enquanto recebia chutes nas costas. Combs estava vestido apenas com um roupão e roupas íntimas. “Partia meu coração vê-la ser espancada assim”, disse ao tribunal. Ela explicou que não pôde intervir porque ele a havia avisado que, se o fizesse, seria a próxima.

“Não Tive Opção”

Clark também ofereceu detalhes sobre o ambiente de trabalho tóxico que viveu enquanto trabalhava para Combs. “Perdi cabelo e mal dormia”, assegurou. Suas jornadas de trabalho se estendiam das 7h às 4h, por um salário anual de 55.000 dólares.

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Ela contou que em suas primeiras semanas no cargo foi levada ao Central Park por Combs e um membro de sua equipe de segurança. Lá, ele disse que, se o histórico de trabalho dela com outros rappers se tornasse um problema, “teria que matá-la”.

Clark também lembrou um episódio em que foi encarregada de levar joias de diamantes em um voo para Miami, que acabaram desaparecendo. Em resposta, ela foi levada a um prédio vazio em Manhattan, onde, durante cinco dias, foi submetida a testes de polígrafo por um homem que parecia ser cinco vezes maior que ela. “Me disseram: ‘Se você falhar neste teste, vai ser jogada no East River’”, testemunhou.

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Diante dos questionamentos da defesa, que apresentou evidências de que Clark continuou trabalhando para Combs após os incidentes com Cudi e Ventura, ela respondeu que não teve alternativa. “Ele tem todo o poder no que diz respeito a mim”, explicou ao júri. “Só quero trabalhar e sustentar meu filho”.

Ela também afirmou que voltar a trabalhar com Combs foi sua forma de mostrar à indústria do entretenimento que “era valiosa e não descartável”.

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O julgamento, que ocorre em um tribunal federal de Manhattan sob a supervisão do juiz Arun Subramanian, já soma 10 dias de audiências. As partes esperam entregar o caso ao júri antes de 4 de julho, conforme explicou a procuradora principal Maurene Comey ao tribunal.

Sean Combs, de 55 anos, se declarou inocente das cinco acusações criminais que enfrenta: uma de conspiração para delinquir (racketeering), duas de tráfico sexual mediante força, fraude ou coerção, e duas de transporte com fins de prostituição. Se for considerado culpado, poderá enfrentar de 15 anos à prisão perpétua.

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Fonte: gazetabrasil

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