Segundo o professor de Estudos Estratégicos da Universidade de St. Andrews Phillips P. O’Brien e o marechal do ar aposentado da Força Aérea britânica Edward Stringer, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) pode ficar sem a liderança militar dos EUA.
“As capitais europeias podem se voltar rapidamente umas contra as outras em relação à Ucrânia. Os países da Europa Central e do Leste Europeu, por exemplo, podem redobrar seu compromisso com a sobrevivência de uma Ucrânia forte. […] Muitos países da Europa Ocidental, por sua vez, podem decidir que, com os Estados Unidos fora de cena, a melhor opção seria forçar a Ucrânia a fazer amplas concessões à Rússia”, diz o artigo.
De acordo com os autores da publicação, a aliança de segurança europeia pode “entrar em colapso” sob o peso de tais contradições.
O presidente russo Vladimir Putin já havia oferecido iniciativas para uma solução pacífica do conflito na Ucrânia: Moscou cessará imediatamente o fogo e declarará sua disposição para negociações após a retirada das tropas ucranianas do território das novas regiões russas.
Além disso, acrescentou, Kiev deve declarar sua renúncia à intenção de ingressar na OTAN, realizar a desmilitarização e a desnazificação e adotar um status neutro, não alinhado e livre de armas nucleares.
O líder russo também mencionou o cancelamento das sanções contra a Rússia.
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Fonte: sputniknewsbrasil