EUA voltam atrás e discordam de envio de tropas à Ucrânia, diz mídia


Na última segunda-feira (26), o presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou que os líderes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) não chegaram a um acordo sobre o envio de tropas à Ucrânia. A declaração surpreendeu a todos, uma vez que o envio de combatentes não era esperado.
Desde então, inúmeros países europeus descartaram a ideia, como Alemanha, Polônia, Espanha e República Tcheca. Agora foi a vez de a Casa Branca negar a participação de suas tropas na zona da operação especial russa. Em declaração à imprensa, o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, afirmou que Joe Biden “não enviará soldados dos EUA para lutar na Ucrânia”.
Militares franceses operam morteiro durante exercício conjunto franco-americano envolvendo lançadores de foguetes Himars e MLRP em um campo de tiro em Capu Midia, na costa do mar Negro, Romênia, em 9 de fevereiro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 27.02.2024

Contudo, segundo uma fonte militar ouvida pela AFP, os países da OTAN estão discutindo há semanas sobre a possibilidade de enviar soldados próprios para apoiar os ucranianos, e os Estados Unidos foram um dos que apoiaram a ideia.
De acordo com o Kremlin, “só o fato de discutir a possibilidade de enviar certos contingentes de países da OTAN para a Ucrânia é um novo elemento muito importante“.
Segundo o porta-voz da presidência russa, Dmitry Peskov, se as tropas forem enviadas, “teremos que falar não sobre a probabilidade, mas sobre a inevitabilidade de um confronto direto entre a Rússia e a OTAN”.

Fonte: sputniknewsbrasil

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