EUA temem que Israel use seus dados de inteligência contra civis em Gaza, diz mídia


Fontes nos EUA temem que a inteligência compartilhada com Israel esteja sendo usada para atingir civis e infraestrutura em meio à ação militar na Faixa de Gaza, escreve no domingo (31) o jornal norte-americano Wall Street Journal (WSJ).
A mídia escreve que os EUA e Israel assinaram um memorando secreto que expande o compartilhamento de inteligência com Tel Aviv após o ataque ao país do Oriente Médio em 7 de outubro pelo Hamas palestino.
“Entre as preocupações está o fato de haver pouca supervisão independente para confirmar que a inteligência fornecida pelos EUA não está sendo usada em ataques que resultem em mortes de civis ou danos à infraestrutura desnecessários”, indicaram as fontes.
Elas explicaram ao WSJ que a comunidade de inteligência dos EUA desenvolveu no início das hostilidades na Faixa de Gaza regras para o compartilhamento de inteligência com Israel, mas, em última instância, os decisores políticos da Casa Branca determinam se há uma violação. As agências de inteligência dos EUA estão recolhendo exemplos de possíveis violações das leis de guerra por ambos os lados em Gaza como parte de um relatório quinzenal sobre incidentes militares.
Forças de Defesa de Israel (FDI) durante operação na Faixa de Gaza - Sputnik Brasil, 1920, 30.03.2024

Segundo o WSJ, os EUA compartilham com os serviços de segurança israelenses a chamada inteligência pura, como vídeos ao vivo de drones de reconhecimento. Os dados visam encontrar líderes do movimento palestino Hamas, e também os reféns mantidos pelo movimento.
Além disso, Israel estaria obrigado a garantir que a inteligência dos EUA não será usada de forma a resultar em “baixas civis” ou danos à infraestrutura civil.
“Ao mesmo tempo, Israel é responsável por confirmar sua conformidade e, em alguns casos, o faz verbalmente […] É difícil entender como a inteligência fornecida pelos EUA é usada depois de combinada com os próprios dados de Israel”, disseram as fontes ao jornal norte-americano.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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