EUA querem provocar calote na Rússia e destruição de nossa economia, diz MRE russo


Nesta sexta-feira (8), o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov, disse que os Estados Unidos querem esgotar as reservas de moeda estrangeira na Rússia, provocar um calote e a destruição da economia russa.
“Os norte-americanos não apenas […] apreenderam parte das reservas cambiais russas colocadas em bancos americanos, mas também estão tentando nos instruir que os pagamentos da dívida do estado sejam feitos às custas das receitas de exportação, sem esconder o objetivo de esgotar nossas reservas monetárias”, disse Ryabkov Clube Valdai de Discussões Internacionais.
O diplomata também acrescentou que “bloquear os canais de investimento americanos e ocidentais é visto como uma das ferramentas destinadas a provocar um calote e posterior destruição da economia russa”, acrescentou o diplomata.
Ao mesmo tempo, as medidas tomadas pela Rússia para estabilizar o rublo em meio ao aumento da inflação nos EUA enfurecem a Casa Branca, disse a autoridade.
Ryabkov também observou que Washington não suspenderá as sanções contra Moscou, independentemente de como os eventos se desenvolverão no futuro, porque há um consenso sobre esse assunto nos EUA.
“Está claro que os Estados Unidos, onde há um consenso interpartidário antirrusso, não suspenderão as sanções independentemente de novos desenvolvimentos”, afirmou.
Na visão do vice-ministro, não se pode descartar que os Estados Unidos queiram baixar o nível das relações diplomáticas com Moscou e iniciar novas expulsões de diplomatas russos.
“Não se pode descartar que os EUA arrisquem reduzir o nível de presença diplomática ou realizar novas expulsões em massa. No entanto, esperamos que um senso de autopreservação ainda esteja presente”, declarou.
As nações ocidentais aplicaram várias rodadas de sanções contra a Rússia desde que Moscou lançou uma operação militar na Ucrânia em 24 de fevereiro. As restrições resultaram em uma grande crise de combustível na Europa, com o aumento dos preços da energia e a disparada da inflação em todo o mundo.

Fonte: sputniknewsbrasil

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