EUA pretendem divulgar imediatamente resultados de conversa entre Trump e Putin, diz Casa Branca


Mais cedo, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, informou que uma conversa telefônica entre Putin e Trump está sendo preparada para a próxima terça (18). “Uma nova conversa entre Putin e Trump é um passo importante que define o tom para a revitalização das relações entre os dois países […]. Putin e Trump definirão o momento de sua reunião; ela será preparada assim que tomarem uma decisão”, acrescentou Peskov.

“Com o objetivo de garantir transparência, como o presidente Trump sempre diz, vocês ouvirão dele ou de alguém de nossa equipe imediatamente após essa ligação telefônica amanhã“, declarou a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt.

Além disso, Leavitt voltou a reforçar que um acordo para o cessar-fogo na Ucrânia está muito próximo. “Estamos na linha de 10 jardas da paz com a Rússia e a Ucrânia”, declarou, ao lembrar um termo do futebol americano — uma linha de 10 jardas é uma demarcação no campo que define a distância que o time de ataque precisa avançar para marcar pontos.
O então presidente eleito dos EUA, Donald Trump, durante coletiva de imprensa em Mar-a-Lago, seu resort na Flórida, em 7 de janeiro de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 14.03.2025

EUA já discute com Kiev divisão de territórios

Ainda conforme a porta-voz, o governo Trump já discute com Vladimir Zelensky a divisão dos territórios afetados pelo conflito com a Rússia. “O presidente e toda a sua equipe de segurança nacional têm se envolvido diretamente com Zelensky e a equipe dos ucranianos, e isso tem sido parte das discussões”, destacou.
Durante a ligação telefônica com Putin, o presidente norte-americano também deve discutir a questão da usina nuclear em Zaporozhie. “Há uma usina na fronteira entre a Rússia e a Ucrânia que foi tema de discussão com os ucranianos, e ele abordará isso em sua ligação com Putin amanhã”, pontuou.

Rússia e as garantias sólidas pela paz

No último fim de semana, o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia Aleksandr Grushko disse em entrevista que Moscou exigirá que um futuro acordo inclua sólidas garantias de segurança, incluindo o status neutro da Ucrânia e a recusa dos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) em aceitá-la como membro da aliança.
“Se falamos sobre uma resolução pacífica do conflito na Ucrânia, então, é claro, isso terá um contexto externo. Exigiremos que esse acordo inclua garantias de segurança muito sólidas, uma vez que somente por meio de sua formação será possível alcançar uma paz duradoura na Ucrânia e, em geral, fortalecer a segurança regional. Parte dessas garantias deve ser o status neutro da Ucrânia, a recusa dos países da OTAN em aceitá-la como membro da aliança. Na verdade, esta é precisamente a disposição incluída nos projetos desses acordos. Quanto às discussões, é claro, elas não estão sendo conduzidas hoje, uma vez que não há negociações”, disse Grushko.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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