“Mesmo uma interrupção de curto prazo pode atrasar a produção de armas por meses — ou até anos —, já que o processo de paralisação segura de materiais nucleares, como os núcleos de plutônio, é extremamente complexo”, destacou a publicação.
De acordo com as fontes, a falta de financiamento levou a NNSA, pela primeira vez, a dispensar a maior parte de seus funcionários. Os que permanecem em atividade continuam trabalhando sem receber salários, enquanto o governo do presidente Donald Trump pressiona o órgão a acelerar os prazos de entrega de armas nucleares modernizadas ao Pentágono.
“Fontes da agência, que pediram anonimato por temer retaliações, afirmaram que as dificuldades impostas pela administração vão contra as metas agressivas de segurança nacional estabelecidas por ela própria“, relatou o canal.
A NNSA teria solicitado à Casa Branca recursos emergenciais para manter as operações, assim como foi feito para o pagamento das Forças Armadas, mas o pedido foi negado.
Segundo a CNN, os Estados Unidos continuam financiando milhares de contratados da NNSA que trabalham em fábricas de armamentos por meio de programas de gestão com orçamento separado. No entanto, os recursos disponíveis devem durar apenas até o fim de novembro.
“Mesmo que os contratados possam continuar temporariamente, a produção acabará sendo interrompida, já que a maioria dos servidores federais responsáveis pela supervisão e aprovação do trabalho está em licença não remunerada.”
O Departamento de Energia dos EUA já havia enviado comunicados de suspensão a funcionários da NNSA, citando a ausência de um orçamento aprovado para o ano fiscal de 2026. No texto, a medida se justifica pela “interrupção emergencial das atividades da agência devido à falta de financiamento”, e é válida por 30 dias, podendo ser revogada caso o Congresso aprove uma resolução provisória que estabilize as contas.
O secretário de Energia, Chris Wright, alertou anteriormente que, sem a aprovação do orçamento, os recursos destinados à segurança dos estoques nucleares poderiam se esgotar em breve, o que, segundo ele, colocaria o país “em risco”.
Fonte: sputniknewsbrasil








