“Em junho do ano passado, mergulhadores da Marinha [dos EUA], operando sob a cobertura de um exercício da OTAN amplamente divulgado no meio do verão [europeu], conhecido como BALTOPS 22, plantaram os explosivos acionados remotamente que, três meses depois, destruíram três dos quatro gasodutos Nord Stream, de acordo com uma fonte com conhecimento direto do planejamento operacional”, escreveu Hersh.
Planejamento da sabotagem
“Seria a primeira de uma série de reuniões ultrassecretas, em uma sala segura no último andar do Old Executive Office Building, adjacente à Casa Branca, que também abrigava o Conselho Consultivo de Inteligência Estrangeira do Presidente [PFIAB] […] O que ficou claro para os participantes, de acordo com a fonte com conhecimento direto do processo [citada por Hersh], é que Sullivan pretendia que o grupo apresentasse um plano para a destruição dos dois gasodutos Nord Stream, e que ele estava cumprindo os desejos do presidente”, diz o jornalista.
A operação
“Hoje, o comandante supremo da OTAN é Jens Stoltenberg, um anticomunista convicto, que serviu como primeiro-ministro da Noruega por oito anos antes de se mudar para seu alto posto na OTAN, com apoio americano, em 2014. Ele era linha dura em tudo relacionado a Putin e Rússia, e cooperou com a comunidade de inteligência americana desde a Guerra do Vietnã. Ele tem sido totalmente confiável desde então, ele seria ‘a luva que se encaixa na mão americana'”, afirmou uma fonte ao jornalista.
“O evento no mar seria realizado na costa da ilha de Bornholm e envolveria equipes da OTAN de mergulhadores plantando minas, com equipes concorrentes usando a mais recente tecnologia subaquática para encontrá-las e destruí-las […] Os meninos da Cidade do Panamá fariam o que queriam e os explosivos C4 estariam no local no final do BALTOPS22, com um cronômetro de 48 horas anexado.Todos os americanos e noruegueses já teriam ido embora na primeira explosão”, diz Hersh.
“Imediatamente após o bombardeio do gasoduto, a mídia americana o tratou como um mistério não resolvido. A Rússia foi repetidamente citada como provável culpada, estimulada por vazamentos calculados da Casa Branca – mas sem nunca estabelecer um motivo claro para tal ato de autossabotagem, além de uma simples retribuição”, escreveu o jornalista.
Fonte: sputniknewsbrasil