“Não tenho conhecimento de um pedido oficial de informação ou extradição do governo brasileiro, embora, é claro, se recebermos um, o tratemos com seriedade e o examinemos com cuidado, como geralmente fazemos para tais pedidos”, disse Jean-Pierre.
Bolsonaro, que foi internado com dores abdominais na Flórida na segunda-feira (8), deixou o hospital no dia seguinte (9), e disse que planeja voltar para casa mais cedo, pois os médicos brasileiros tiveram uma perspectiva melhor de sua condição.
Isso ocorreu logo depois que o senador brasileiro Renan Calheiros (MDB-AL) anunciou que enviaria um pedido ao juiz do Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil, Alexandre de Moraes, para buscar a extradição imediata de Bolsonaro dos EUA.
Segundo o senador, o ex-chefe de Estado é o responsável por incitar os atos de vandalismo no Brasil no último domingo (8).
Além disso, o vice procurador-geral do Ministério Público do Tribunal de Contas da União (TCU) Lucas Rocha Furtado, pediu a um tribunal para congelar os bens de Bolsonaro.
Bolsonaro perdeu a eleição presidencial no Brasil em outubro e partiu para os Estados Unidos em 30 de dezembro, um dia antes do término de seu mandato, evitando assim a posse de seu sucessor, Luiz Inácio Lula da Silva.
Os apoiadores de Bolsonaro, protestando contra os resultados das eleições desde o resultado, intensificaram seus protestos na semana passada e invadiram vários prédios do governo no domingo (8).
A polícia recuperou o controle dos prédios à noite. Até agora, 670 pessoas foram presas. Outras 599 foram liberadas por serem idosas ou por estarem acompanhadas de crianças.
Fonte: sputniknewsbrasil